Prints mostram mensagens enviadas por advogada suspeita de matar ex-sogro e a mãe dele com ameaças direcionadas ao ex
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Amanda Partata é suspeita de envenenar mãe e filho em GO
Por Thauany Melo
Prints divulgados pela Polícia Civil mostram algumas mensagens enviadas pela advogada Amanda Partata, suspeita de matar ex-sogro e a mãe dele, com ameaças direcionadas ao ex-namorado. Segundo a Polícia Civil, ela usava contas falsas para enviar mensagens e até ameaçava a si própria, se passando por outra pessoa (leia abaixo).
![Prints mostram mensagens enviadas por advogada suspeita de matar ex-sogro e a mãe dele com ameaças direcionadas ao ex — Foto: Divulgação/Polícia Civil](https://i0.wp.com/s2-g1.glbimg.com/JO7J7fYRAiyJAE4fa6HYpy5MQ54=/0x0:1700x1065/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/H/g/geHK84TfuIonJXrI9e5w/imagem-g1.png?resize=640%2C400&ssl=1)
Amanda Partata está presa na Casa do Albergado. Em nota a defesa dela informou que se manifestará nos autos processuais. Conforme o delegado Carlos Alfama, a mulher estava fazendo ameaças ao ex-namorado desde julho deste ano.
“A Polícia Civil investigou a origem dessas ameaças. A conclusão foi que os perfis que ameaçavam o filho da vítima eram provenientes da ex-namorada dele, Amanda Partata Mortoza”, disse.
Conforme a Polícia Civil, na manhã de domingo do dia 17 de dezembro, Amanda Partata foi até a casa da família do ex-namorado levando um café da manhã, com pão de queijo, biscoitos, suco e até bolos de pote de uma famosa doceria de Goiânia. Segundo a polícia, ela colocou o veneno dentro de dois potes de bolo e matou Leonardo Pereira Alves e Luzia Alves.
Segundo a Polícia Civil, Amanda Partata vai responder por duplo homicídio e tentativa de homicídio. Ao chegar à delegacia, no dia em que foi presa, a advogada negou ter cometido o crime. Na ocasião, conforme a polícia, ela fingiu passar mal durante o depoimento e ficou nervosa quando o delegado pediu o celular dela. Já no segundo interrogatório, ela ficou em silêncio e, de acordo com o investigador, não demostrou arrependimento.
Laudo da Polícia Científica
O laudo da Polícia Científica apontou que a substância usada para matar mãe e filho, Luzia Tereza Alves e Leonardo Pereira Alves, foi colocada em potes de doces, em Goiânia. Segundo a perícia, a substância ingerida pelas vítimas causou uma intoxicação por envenenamento.
A Polícia Científica disse ainda que dois potes estavam com a substância, que é considerada um veneno ‘potente’ e que foi usado em grande quantidade. Mesmo em pequenas doses, a substância é tóxica e letal, e não tem sabor nem odor, ou seja, não é possível ser percebida.
Desabafo
O médico Leonardo Pereira Alves Filho, ex da advogada e filho de uma das vítimas, se pronunciou sobre o caso pela primeira vez na tarde da terça-feira passada (26), após prestar depoimento à polícia. Ao lamentar a morte do pai e da avó, ele disse nunca ter imaginado algo que justificasse “tamanha brutalidade”.
“A gente nunca imaginava qualquer coisa que justificasse tamanha brutalidade. E a gente tá vivendo nosso luto. Tem sido muito difícil”, desabafou o médico.