A prisão, argumentaram, faria parte de uma intervenção no Tribunal Superior Eleitoral, presidido por Moraes e que, na avaliação do grupo, teria desequilibrado a eleição a favor de Lula.
Valdemar não abraçou o plano. Aos extremistas, alegou que a medida não encontraria respaldo na classe política nem na jurídica.
Aos seus aliados mais próximos, que o acompanham desde antes do ingresso de Bolsonaro no partido, chamou os extremistas de “loucos” e “lunáticos”.
Como mostrou a imprensa ainda em dezembro de 2022, Valdemar resistiu até mesmo a medidas mais brandas solicitadas por bolsonaristas. Não cedeu, por exemplo, a um pedido do próprio Bolsonaro para contestar judicialmente a diplomação de Lula, após a cerimônia no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).