Bandido do CV esquartejou faccionado que teria “virado” para o PCC

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Bandido do CV esquartejou faccionado que teria “virado” para o PCC

Jovito Pereira Souza, 20 anos, integrante do Comando Vermelho (CV) preso na quarta-feira (18/9/24) enquanto bebia cerveja e comia churrasquinho no Distrito Federal, chegou a participar do esquartejamento de outro faccionado, que teria “virado a casaca” e integrado a facção rival Primeiro Comando da Capital (PCC).

A Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso (PJCMT) divulgou que Jovito era suspeito de integrar o “tribunal do crime” da facção e teria criado uma emboscada antes de esquartejar João Filho da Silva Amaral, 42, conhecido como “Nego João”.

A motivação do crime seria o surgimento de supostos boatos de que a vítima teria entrado para uma facção rival por causa de dívidas com o CV. O crime ocorreu em 5 de novembro de 2022. Na data, Jovito, João e outros três suspeitos estavam todos em um bar da cidade de Tapurah (MT), frequentado por outros integrantes da facção criminosa.

A investigação descobriu que uma mulher próxima aos faccionados teria coagido duas menores de idade a se aproximarem da vítima dentro do bar e a convencerem-na de seguir com as jovens até uma casa, onde estavam dois outros integrantes do CV prontos para a emboscada.

Quando chegou ao imóvel, por volta das 2h, João teria sido recebido com um tiro do rosto, disparado por um dos criminosos que o aguardavam. Os faccionados, então, esquartejaram a vítima e deixaram partes do corpo dela às margens do Córrego Barela, em Tapurah.

Ainda segundo a PJCMT, Marcos dos Santos Souza, responsável pelo tiro que matou João, foi preso em flagrante enquanto transportava carregamento de 160 tabletes de cocaína na BR-163, em dezembro de 2022. Os demais suspeitos foram detidos em janeiro de 2023, durante a Operação Discipulus 3.

Jovito, o último envolvido do crime e que estava foragido, foi preso pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) na comercial da 408 Norte, na quarta-feira (18/9/24), por meio de ação da 5ª Delegacia de Polícia (Área Central), em parceria com a PJCMT.

No momento em que foi abordado, Jovito estava próximo a um supermercado da quadra , em um ponto de venda de churrasquinho, enquanto tomava cerveja com colegas de trabalho. Ele e os demais participantes do esquartejamento respondem judicialmente por homicídio qualificado, associação criminosa e ocultação de cadáver.

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