Ex-namorada de Gal Costa morreu precocemente, aos 36 anos; saiba mais

Gal Costa viveu um relacionamento com uma atriz e cantora que morreu precocemente, aos 36 anos, de infarto agudo do miocárdio. A história de amor com Wilma Dias foi revelada, na quarta-feira (16/10), por Gabriel Fischmann, ex-produtor que trabalhou com a artista por muitos anos.

Na publicação, ele compartilhou detalhes do relacionamento das duas, revelou a causa da morte e mostrou fotos inéditas das duas juntas: “Wilma Dias Grünfeld nasceu em 20/4/1954, no Rio. Começou sua carreira como bailarina e na TV apareceu como ‘a moça que saia dançando de dentro de uma banana descascada’, na abertura do programa humorístico Planeta dos Homens, da TV Globo”, iniciou.

Em seguida, ele falou mais sobre a vida de Wilma Dias: “Era filha da nadadora Dalva Grunfeld. Morou por 2 anos em Paris. Em 1980, participou da primeira das 3 novelas que fez como atriz. Começou com um pequeno papel em As Três Marias na TV Globo e depois, na mesma emissora, fez também O Amor É Nosso, em 1981. Wilma Dias chegou a gravar um compacto, em 1982, como cantora-sexy. Sua música, La Massagiste, rivalizava com a música Massage for Men da cantora Sharon, lançada na mesma época, e que acabou vencendo a batalha das massagistas”, revelou.

Gabriel Fischmann, então, relatou como era o relacionamento das duas: “Foi namorada e fiel companheira da cantora Gal Costa. Era presença frequente junto da baiana nas Dunas do Barato, formando o típico casal carioca anos 70. As duas moraram juntas no edifício Tambá, na ladeira do Vidigal, onde também moravam figuras da época como o ator Ciro Barcelos, amigo de ambas; Jorge Mautner e Lennie; dentre outros”, pontuou.

Logo depois, o ex-produtor da cantora falou sobre outros trabalhos de Wilma Dias: “Em 1984, teria seu primeiro e único grande papel em novelas no SBT em Meus Filhos, Minha Vida. Como atriz e bailarina, fez também shows em casas noturnas com Abelardo Figueiredo e participou do programa Cabaré do Barata, ao lado de Agildo Ribeiro na TV Manchete”.

No fim do texto, ele falou sobre a morte precoce: “Na tarde do dia 10/4/1991, Wilma Dias começou a sentir uma dormência nas mãos, no apartamento de sua família, no Leme, e foi levada ao Hospital São Lucas, em Copacabana, às pressas por sua irmã, Selma Dias, para fazer um eletrocardiograma. Às 14:35h, Wilma acabou falecendo de um infarto agudo do miocárdio (uma hora e meia depois de ter chegado ao hospital), aos 36 anos, chocando o país. Seu corpo foi velado e sepultado no dia seguinte, às 9 horas, no Cemitério de São João Batista, em Botafogo”, encerrou.