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Beyoncé // Jair Bolsonaro

O filme que vai contar parte da história do ex-presidente Jair Bolsonaro segue criando polêmica. Dessa vez, os problemas alcançaram até mesmo a cantora internacional Beyoncé. Isso porque, segundo a equipe da artista, a produção do longa-metragem usou uma música com vocais da diva pop sem autorização no teaser divulgado nas redes sociais.

Nas primeiras imagens de Dark Horse – como vai se chamar o filme em inglês -, a produção usa um trecho da canção Survivor, do grupo Destiny’s Child, banda que Beyoncé fez parte antes de seguir em carreira solo. De acordo com pessoas ligadas à cantora, a música foi utilizada sem autorização.

Veja:

Justiça

A informação foi confirmada pelo brasileiro Anderson Nick, integrante da BeyGood – organização filantrópica mantida por Beyoncé. Segundo ele, a equipe da cantora adotou as medidas legais cabíveis.

“Obrigado a todos que mandaram DM dizendo que a música ‘Survivor’ foi utilizada no trailer do filme do inominável inelegível presidiário golpista. Obviamente, a música foi utilizada sem autorização e as providências legais já estão sendo tomadas para que seja [o trailer] retirado do ar o mais rápido possível. Obrigado”, disse Nick.

Estreia em 2026

Survivor foi composta por Beyoncé, Anthony Dent e Mathew Knowles, e se tornou um hit mundial nos anos 2000, interpretada pelo Destiny’s Child, grupo formado por Beyoncé, Kelly Rowland e Michelle Williams.

Dark Horse ainda não tem um título em português e deve ser lançado em 2026. Dirigido por Cyrus Nowrasteh, o longa terá o ator Jim Caviezel (de A Paixão de Cristo) como Jair Bolsonaro. O roteiro foi escrito pelo deputado federal Mário Frias (PL-SP), ex-secretário especial de Cultura no governo Bolsonaro.

Mario Frias explica decisão de gravar filme sobre Bolsonaro em inglês

O deputado federal Mario Frias (PL-SP), ex-secretário especial de Cultura no governo Bolsonaro, deu detalhes sobre a produção do longa-metragem Dark Horse, que vai mostrar momentos marcantes da vida do ex-presidente Jair Bolsonaro. O ex-ator da TV Globo é autor do roteiro do filme, que deve estrear em 2026 e tem Jim Caviezel como protagonista.

O longa, que ainda não tem um título definido em português, foi gravado em inglês. Em entrevista, Frias explicou a decisão de não filmar em português. “Optamos por filmar em inglês por uma razão muito clara: esta história precisa ser compreendida pelo mundo”, afirmou ele à revista Oeste.

“Não se trata apenas de um registro brasileiro, mas de um alerta global sobre liberdade, manipulação e resistência”, seguiu. “Ao rodar em inglês, garantimos que a mensagem ultrapasse fronteiras e leve ao público internacional a dimensão do que ocorreu com Bolsonaro e das implicações para a democracia no Ocidente.”

O ex-presidente Jair Bolsonaro começou a cumprir pena no dia 25 de novembro, após o Supremo Tribunal Federal (STF) determinar o fim do processo para os réus do Núcleo 1 da trama golpista. Ele está preso na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, acusado de liderar organização criminosa armada e de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, entre outros crimes.

Ainda na entrevista, Mario Frias afirmou que escrever o filme sobre Bolsonaro é uma “missão” de vida. “Comecei a escrever o roteiro logo depois do meu segundo infarto, e essa experiência mudou completamente minha percepção do projeto. Hoje, vejo o filme não apenas como uma obra artística, mas como uma missão”, disse.

O deputado garantiu que o longa está “nos ajustes finais de edição” e que a previsão é lançar a produção no próximo ano. “A produção está bastante adiantada. Os teasers mostram apenas uma pequena parte do que já foi construído — cenas icônicas da vida do presidente Bolsonaro foram gravadas com extremo cuidado estético e histórico”, afirmou.

O título em português, porém, ainda não foi definido. “Ainda estamos definindo o título nacional. O nome internacional funciona muito bem para o público externo, mas buscamos uma versão brasileira que gere reconhecimento imediato, impacto emocional e identificação popular”. Em português, Dark Horse pode ser traduzido como “azarão”.

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