Açude de Boqueirão recebe mais de 164 milhões de metros cúbicos após chuvas no Cariri da PB

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Açude de Boqueirão, no Cariri da Paraíba, em dezembro de 2021 — Foto: Artur Lira

O volume do açude Epitácio Pessoa, localizado no município de Boqueirão, no Cariri paraibano, recebeu cerca de 164,390,610 milhões de metros cúbicos de água após chuvas na região, no recorte entre 5 de novembro e a segunda-feira (7/11). O dado é de uma balanço da Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa).

O aumento representa cerca de 0,62% em relação à capacidade anterior do reservatório, que marcava 29,38% de volume na última sexta-feira (4) e no sábado (5), também de acordo com dados Aesa. Após as chuvas, o reservatório bate a casa dos 30%.

Entre a sexta-feira e a segunda-feira, foram registrados 67,8 mm de chuvas acumuladas em Boqueirão.

Além disso, na Paraíba, três reservatórios estão sangrando. Os reservatórios de Olho D’água, em Mari, na região metropolitana de João Pessoa, e os de Poções e São José II, em Monteiro, no Cariri do estado, ultrapassaram a marca de 100% de sua capacidade.

No caso do reservatório de Mari, as chuvas recentes não impactaram de forma determinante, com a capacidade se mantendo a mesma nas medições feitas pela Aesa desde o começo de novembro. O açude está 0,32% acima do que comporta.

Em Monteiro, choveu 90,4 mm de sexta até esta segunda, mas o nível do reservatório São José II se manteve estável desde o começo de novembro, extrapolando sua capacidade em 0,18%.

Em contrapartida, em relação ao reservatório de Poções, o nível subiu consideravelmente nos últimos dias. Da quinta para a sexta cerca de 2,7%, e ainda subiu mais 1,55% até o último registro feito pela Aesa no domingo.

Ainda de acordo com dados da Aesa, existem atualmente no estado 22 reservatórios em situação crítica, abaixo de 5% de suas capacidades totais. Dentre esses, quatro estão totalmente zerados, como é o caso do açude de São José de Sabugi, Teixeira, Riacho de Santo Antônio e Ouro Velho.

No estado, ainda há 88 reservatórios em normalidade na capacidade e 22 em observação, segundo a Aesa.

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