Advogada é presa suspeita de estelionato e golpes de pelo menos R$ 120 mil em Sapé, na Paraíba

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Advogada está presa na Central de Polícia de João Pessoa — Foto: Sílvia Torres/TV Cabo Branco

Uma advogada foi presa na manhã da quarta-feira (24) suspeita do crime de estelionato no município de Sapé, no Brejo da Paraíba. De acordo com a Polícia Civil, todas as supostas vítimas identificadas até o momento são idosos oriundos de comunidades rurais do município. Somado, o prejuízo já chega a R$ 120 mil.

O delegado João Neto, no entanto, alerta que o valor desviado pode ser ainda maior, já que as investigações ainda estão em curso e diligências seguem sendo feitas. Isso significa que novas vítimas ainda podem ser identificadas. João Neto, inclusive, pede que quem acha que foi vítima procure uma delegacia de polícia para receber as orientações necessárias.

A advogada foi identificada como sendo Joseane Feliciano.

Seu advogado, Edielson Júnior, afirmou que ela está muito abalada e que a defesa vai pedir a revogação da prisão preventiva. O advogado confirmou que ainda não olhou os autos do processo. De toda forma, a defesa disse que vai pedir para que o caso corra em Sapé e não em João Pessoa, porque foi de lá que partiu a denúncia.

Edielson Júnior ressaltou que, apesar das acusações, Joseane Feliciano é uma advogada atuante e, no primeiro momento, sua índole não deve ser colocada em cheque. “Até o momento, não tive conhecimento de nenhuma vítima na Central de Polícia”, acrescentou o advogado.

Apesar de ser suspeita de cometer crimes em Sapé, a advogada é de João Pessoa e foi detida na capital paraibana. Foi por causa disso que ela foi levada para a Central de Polícia de João Pessoa, onde ficará à disposição da justiça. Ela passou por audiência de custódia e, após a audiência, foi encaminhada para o Presídio Júlia Maranhão.

De acordo com as investigações, a advogada, que é especializada na área previdenciária, estaria se aproveitando dos poucos conhecimentos de suas vítimas nessa área para realizar empréstimos em nome delas, mas sem o conhecimento dessas pessoas.

A advogada, depois, supostamente retirava a maior parte do valor para proveito próprio. Só depois os idosos ficavam sabendo que havia o empréstimo em seus nomes.

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