Agente da PF preso por plano golpista tentou esconder celular, resistiu a falar, mas prestou depoimento
O agente da Polícia Federal preso na terça-feira (19) por colaborar com um plano golpista, vazando informações sobre a segurança de Lula (PT) durante o período de transição, decidiu falar à PF.
Wladimir Soares inicialmente reagiu à abordagem da corporação. Ele tentou esconder o telefone celular dos agentes, mas a ação foi frustrada pelos agentes.
Com o aparelho apreendido e sob mandado de prisão, Soares optou por falar. Segundo fontes que acompanham o caso, ele prestou um longo depoimento, esclarecendo pontos importantes da investigação, que já estava bastante avançada.
Soares foi preso junto com quatro militares do Exército. Eles faziam parte de um grupo que, além de trocar informações e estimular um golpe de Estado para impedir a posse de Lula, também discutiam um plano que incluía os assassinatos do presidente, de seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.