O advogado que representa o banco afirmou na ação que as dívidas de R$ 14,6 milhões acumuladas pelo casal diminuem as chances de que o empréstimo contraído junto ao Safra seja pago.
“Os fatos abaixo aduzidos demonstram a premente necessidade de concessão de tutela de urgência de natureza cautelar para que seja realizado o arresto liminar de bens e direitos dos Executados. É inegável que tal fato evidencia a fragilidade das chances de o Exequente satisfazer seu crédito, pelo que se exige adoção de medidas efetivas pelo Poder Judiciário”, diz o advogado no processo.
No último dia 8/11, o pedido foi negado pelo juiz Evandro Lambert de Faria. “O fato de existirem outras execuções em face dos devedores não tem o condão de, por si só, autorizar a constrição patrimonial, o que torna o seu deferimento prematuro nessa fase processual”, disse o magistrado.
Dívida com o BB
Em outro processo, o Banco do Brasil (BB) exige o pagamento de uma dívida de R$ 1,2 milhão. O próprio Alexandre Correa foi quem acionou a Justiça para tentar um acordo.
Ao jornal Folha de S.Paulo, ele afirmou que a cobrança do BB é predatória e gananciosa. “Vida de empresário aqui no Brasil é dura. Temos vários negócios, e, graças a Deus, alguns prosperam bem, mas outros, nem tanto. Tínhamos uma relação saudável com o banco, mas infelizmente eles endureceram numa negociação, e nós achamos a postura deles predatória e gananciosa”.
Em outubro, a Hickmann Serviços Ltda já havia sido notificada a respeito de outro processo judicial, uma ação com valor acima de R$ 2,4 milhões, que foi movida por uma cooperativa, a qual alegou não ter recebido o pagamento de um empréstimo.
Procurada, a defesa de Ana Hickmann e de Alexandre Correa disse que não iria se manifestar sobre os processos “por questões éticas”.