Análise: Republicanos podem fazer mudança histórica na política externa dos EUA

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Ex-presidente dos EUA, Donald Trump, e o governador da Flórida, Ron DeSantis, falam em comícios eleitorais. Foto: Reuters

Por Ronald Brownstein

O Partido Republicano está caminhando para uma repetição de seu mais importante debate sobre política externa em uma primária presidencial em 2024. Só que desta vez, os resultados podem ser revertidos.

A luta pela nomeação presidencial do Partido Republicano em 1952 provou ser um ponto de virada na história do partido, quando Dwight Eisenhower, um defensor do internacionalismo e da aliança com a Europa para conter a União Soviética, derrotou o senador Robert Taft, um cético de alianças internacionais que queria mudar o foco dos Estados Unidos de defender a Europa para confrontar a China comunista.

Agora, uma divisão semelhante está se abrindo dentro do Partido Republicano. Em um eco distante de Taft, o ex-presidente Donald Trump e o governador da Flórida, Ron DeSantis, os dois principais candidatos na corrida, declararam que defender a Ucrânia contra a Rússia não é do “interesse vital” dos EUA e “distrai” (como disse DeSantis) do desafio mais importante que é enfrentar a China.

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