Silveira também disse que o evento ocorrido nesta terça é “extremamente raro” devido à robustez do sistema de energia brasileiro. “Nós temos um sistema redundante. Para acontecer um eventos dessa magnitude, nós temos que ter tido dois eventos concomitantes, em linhas de transmissão de alta capacidade”, disse.
Ele diferenciou o acidente desta terça com a situação de dois anos atrás, quando a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) determinou bandeira vermelha para geração de energia.
Um dos fatos que causou o apagão já foi identificado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), um “evento” em uma linha de transmissão no Ceará. O segundo fator ainda não foi descoberto pelas autoridades. O ONS tem 48 horas para entregar um relatório sobre o caso.
“Houve uma sobrecarga em uma linha de transmissão do Ceará, o que fez com que o sistema entrasse em colapso naquela região. A ONS agiu, modulou a carga da energia que estava chegando para as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e foi o que fez com que alguns lugares tivessem perda energética, mostrando a velocidade da resposta que foi dada”, afirmou o titular de Minas e Energia.
Silveira declarou que o governo acionará a Polícia Federal (PF) e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para investigarem a causa da queda geral de energia e identificarem se houve falha técnica ou até mesmo interferência humana.