Apoiador de Bolsonaro mata defensor de Lula após discussão por política na Paraíba; os envolvidos eram primos

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Edvan de Sousa Abreu, de 38 anos, foi morto após uma discussão por causa de política, na Paraíba — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Um agricultor de 38 anos, defensor do presidente Lula (PT), foi morto a tiros na madrugada de sábado (27/5) após uma discussão por causa de política com um apoiador do ex-presidente Bolsonaro (PL), em um sítio na zona rural de São João do Rio do Peixe, no Sertão paraibano.

O homem que foi morto era primo do suspeito, segundo o delegado Francisco Filho, da Polícia Civil.

A vítima, Edvan de Sousa Abreu, e o suspeito do crime, Otacílio de Sousa Abreu, teriam feito uma aposta sobre quem venceria as eleições, em outubro do ano passado. Edvan apostou em Lula e Otacílio em Bolsonaro e, após o resultado do segundo turno, o suspeito pagou a aposta, no valor de R$ 1 mil.

Conforme o registro da ocorrência na Polícia Militar, na época da aposta Otacílio havia reclamado para outras pessoas que Edvan “estava zombando dele por ter perdido”, porém, segundo o delegado, ambos não haviam discutido mais desde então.

Na madrugada do sábado (27/5), os dois estavam bebendo em um bar, no mesmo sítio onde moravam e trabalhavam como agricultores, quando começou uma discussão por causa de política. Testemunhas contaram à PM que, após a discussão, Otacílio foi para casa, pegou uma arma e voltou atirando em Edvan, que morreu ainda no local.

De acordo com a PM, o suspeito fugiu após o crime, que aconteceu por volta das 1h30. Não havia informação sobre a localização do suspeito até a publicação desta matéria.

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