Atentado contra Trump: Pacheco repudia; Barroso diz que violência é ‘sempre uma derrota do espírito’; Lewandowski critica acesso de armas aos cidadãos

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Rodrigo Pacheco. Foto: Reprodução

O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD), condenou no domingo (14) o atentado contra o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump em um comício no sábado.

Em nota, Pacheco reforça repúdio ao episódio e deseja “rápida recuperação” do republicano. “Atos extremistas e violentos vêm se repetindo mundo afora, não só na esfera política, e uma reflexão urgente sobre esse estado permanente de ódio se impõe. Ou ampliamos a busca pela convivência pacífica e democrática, ou veremos outras tragédias acontecerem”, declarou.

Sem citar diretamente o ataque, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, afirmou que a “violência é sempre uma derrota do espírito”:

“A política, exercida com integridade e idealismo, é uma das mais nobres atividades humanas. A violência, independente da motivação, é sempre uma derrota do espírito. A vida civilizada é feita de ideias e não de agressões”.

Trump foi ferido em ataque durante um comício presidencial em Butler, na Pensilvânia, nos Estados Unidos, no sábado. O franco-atirador, identificado como Thomas Matthew Crooks, um jovem de 20 anos, foi morto pelo Serviço Secreto após efetuar ao menos oito tiros.

O atirador abriu fogo por volta das 18h10 (19h10 em Brasília). Além de Trump, atingido na orelha, ao menos outras três pessoas foram alvejadas. Uma delas morreu e outras duas sofreram ferimentos graves, segundo autoridades americanas.

O incidente ocorreu dois dias antes da Convenção Nacional Republicana, em que Trump foi confirmado como candidato do partido para as eleições de novembro contra o presidente Joe Biden. Também ocorre no momento em que é crescente a pressão para a saída do democrata da corrida eleitoral após um desempenho desastroso no primeiro debate entre ambos, em 27 de junho.

Lewandowski sobre atentado a Trump: aumento de armas em poder dos cidadãos coloca em xeque a democracia

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, classificou o atentado contra o ex-presidente americano Donald Trump como “lamentável” e reiterou suas críticas ao acesso a armas e munições por civis. Para ele, o trágico episódio deste fim de semana mostra como a facilitação da posse de armamento traz riscos à sociedade em diversas frentes.

— O aumento indiscriminado de armas de fogo em poder dos cidadãos comuns não representa apenas um risco para a segurança pública, mas coloca em xeque a própria democracia, como demonstra o lamentável atentado cometido contra o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump em plena campanha pela reeleição — disse o ministro ao GLOBO.

Diversas autoridades já se manifestaram sobre o atentado. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi um dos primeiros a se pronunciar. Ele afirmou que o atentado é “inaceitável” e deve ser “repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política”.

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