Bananas silvestres tinham até caroço. Veja como eram outras frutas

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Banana silvestre. Foto: Twitter/Reprodução

As frutas, legumes e verduras são alguns dos alimentos mais importantes para manter os níveis de nutrientes e minerais do corpo humano. Hoje, é fácil comprá-los no mercado ou feira. Porém, os produtos que consumimos não existiam na natureza — pelo menos da maneira que conhecemos.

Em uma thread no Twitter que já foi curtida 51,2 mil vezes e rendeu 5,5 mil compartilhamentos até sexta-feira (3/6), o professor de história Dennis Almeida, do Colégio Gibran, em Taboão da Serra, Grande São Paulo, conta como, ao longo dos anos, os alimentos foram sendo modificados para agradar o consumidor.

As bananas, por exemplo, eram cheias de caroços. As laranjas nem existiam, e foram criadas a partir do cruzamento de duas espécies, o pomelo e a tangerina.

As cenouras eram fininhas, e os tomates bem pequenos e amarelos (o nome em italiano, pomodoro, quer dizer “maçã dourada” em referência à cor original do fruto).

“E nenhum destes processos envolve laboratórios ou algo digno de ficção científica, foi tudo feito no campo, por pessoas do campo, que entendendo o ambiente onde viviam, adequaram os recursos que tinham ao seu alcance”, explica Almeida.

Veja, na galeria, alguns exemplos:

Os tomates silvestres são pequenos, menores do que os cereja vendidos hoje, e laranjas. Em italiano, o nome da fruta é “pomodoro”, que significa “maçã dourada”
A banana silvestre (Musa balbisiana) era cheia de caroços
A laranja nem existia: ela é resultado de um cruzamento entre o pomelo e a tangerina que foi feito há mais de seis mil anos
O milho era bem fininho, e foi sendo escolhido durante milênios pelos povos originários da América para favorecer as espigas com mais caroços
As uvas silvestres (Vitis sylvestris) eram bem pequenas e diferentes das frutas em cachos fartos encontradas nos parreirais hoje em dia

 

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