Bolsonaro admite temer que guerra entre Rússia e Ucrânia se prolongue
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Presidente Jair Bolsonaro. Foto: Agência Brasil/José Cruz
O presidente Jair Bolsonaro (PL) admitiu, nesta quarta-feira (4/5), temer que a guerra entre Rússia e Ucrânia se prolongue. Segundo o mandatário, a escalada do conflito no Leste Europeu “sinaliza com mais inflação para o mundo”.
Desde o início do conflito entre os países, em 24 de fevereiro deste ano, a economia mundial tem sofrido com a alta da inflação e do preço nos combustíveis.
Durante almoço promovido pela Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa, o chefe do Executivo federal mencionou sua torcida para que a guerra deixe de influenciar de forma negativa a economia mundial.
“O que nós tememos obviamente é o prolongamento dessa guerra, que sinaliza com mais inflação para o mundo, e vem da energia, vem dos combustíveis. Eu peço a todos cada vez mais resiliência, cada vez mais garra, determinação, porque isso – que se abateu sobre todo o mundo e também sobre o nosso Brasil – vai deixar de influenciar negativamente de forma bastante breve, e nós poderemos voltar à nossa normalidade”, afirmou.
Guerra na Ucrânia
O conflito entre Rússia e Ucrânia já dura mais de dois meses. Desde o início da guerra no Leste Europeu, o presidente Jair Bolsonaro tem sido pressionado para condenar a invasão de tropas russas ao território ucraniano.
Quando se manifesta sobre o assunto, Bolsonaro não cita a Rússia de forma direta e diz que a posição do Brasil é de “equilíbrio”.
Tropas russas continuam a bombardear cidades ucranianas. Nesta quarta, o Ministério da Defesa da Rússia disse que atacou seis estações ferroviárias na Ucrânia usadas para fornecer armas às forças ucranianas no leste do país.
O governo de Moscou afirmou que bombardeou as fontes de energia das estações, usando armas aéreas e marítimas de alta precisão. Além das estações, tropas russas bombardearam 40 alvos militares ucranianos, incluindo quatro depósitos de munição e armas de artilharia, ainda de acordo com o ministério.