Bolsonaro diz que PL contratará empresa externa para auditar eleições

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Presidente Jair Bolsonaro. Foto: PR/Isac Nóbrega

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quinta-feira (5/5) que seu partido vai contratar uma “empresa de ponta” para realizar a auditoria das eleições de outubro deste ano. O chefe do Executivo federal não deu mais detalhes sobre qual seria essa empresa.

Durante sua transmissão semanal e ao vivo nas redes, o presidente disse que se reuniu com o presidente de seu partido, o PL, Valdemar da Costa Neto, para tratar sobre o assunto. Segundo Bolsonaro, a “auditoria não vai ser feita após as eleições. Uma vez ela contratada, a empresa já começa a trabalhar”.

“Estive com o presidente do PL há poucos dias e, como está na legislação eleitoral, nós contrataremos uma empresa para fazer auditoria nas eleições. Agora deixo claro, já adianto para o TSE: essa auditoria não vai ser feita após as eleições. Uma vez ela contratada, a empresa já começa a trabalhar. A empresa vai pedir ao TSE, com toda a certeza, uma quantidade grande de informações”, afirmou o presidente.

Na sequência, ele acrescentou: “Pode, em poucas semanas de trabalho, essa empresa que faz auditoria no mundo todo, empresa de ponta, ela pode chegar à conclusão que… presta atenção. Antes das eleições, daqui a 30, 40 dias, chegar à conclusão que, dada a documentação que tem na mão, dado o que já foi feito até o momento para melhor termos umas eleições livres de qualquer suspeita de ingerência externa, ela dizer que é impossível auditar e não aceitar fazer o trabalho. Olha a que ponto nós vamos chegar”.

Na live, o chefe do Executivo federal disse que “a contagem do voto é a alma da democracia” e que “ninguém quer dar golpe”.

Atuação das Forças Armadas

Na transmissão desta quinta, o presidente Jair Bolsonaro ainda voltou a dizer que as Forças Armadas foram convidadas para participar das eleições.

Neste ano, as Forças Armadas enviaram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) documento com dez medidas para ampliar a confiabilidade do processo eleitoral. O texto foi analisado pela Comissão de Transparência das Eleições instalada pela Justiça Eleitoral.

No mês passado, Bolsonaro disse que é preciso ter uma maneira de “confiar nas eleições” e que as sugestões dos militares poderia ser uma saída.

“Convidaram as Forças Armadas. Repito, as Forças Armadas não vão fazer papel de chancelar apenas o processo eleitoral, participar como espectadores do mesmo. Não vão fazer isso”, afirmou o presidente.

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