Bomba no aeroporto: AGU cobra R$ 15 milhões de bolsonaristas presos

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Advocacia-Geral da União (AGU). Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Por Fernanda Vivas

A Advocacia-Geral da União entrou na Justiça do Distrito Federal com uma ação civil pública pedindo indenização de R$ 15 milhões dos três condenados por plantar uma bomba em um caminhão-tanque no aeroporto de Brasília, às vésperas do Natal de 2022.

A AGU alega “dano moral coletivo causado pela ofensa à democracia e à segurança aeroportuária”.

Já foram condenados pelo crime:

  • George Washington de Oliveira Sousa
  • Alan Diego dos Santos Rodrigues
  • Wellington Macedo de Souza

De acordo com a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT), George Washington de Oliveira Sousa, Alan Diego dos Santos Rodrigues e Wellington Macedo de Souza, se encontraram no acampamento, em frente ao Quartel General do Exército em Brasília.

O objetivo deles, segundo o MPDFT, era cometer infrações penais que pudessem causar comoção social a fim de que houvesse intervenção militar e decretação de Estado de Sítio.

George transportou, no dia 12 de novembro de 2022, em um automóvel, da sua cidade natal no Pará até Brasília, diversas armas de fogo, acessórios e munições com o propósito de distribuir os armamentos no acampamento. Na viagem, George ainda trouxe dinamites.

Em Brasília, em frente ao Quartel General, em 23 de dezembro de 2022, George, Alan, Wellington e outros manifestantes não identificados elaboraram o plano de utilização de artefato explosivo para detonação em lugares públicos.

Em seguida, em comunhão de esforços, George montou e entregou o artefato explosivo a Alan, que repassou a Wellington. Este último e outro indivíduo não identificado, foram até o Aeroporto de Brasília e colocaram a bomba no eixo traseiro de um caminhão-tanque que estava estacionado aguardando o momento de se aproximar da base aérea para ser desabastecido.

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