Bombeiros apuram conversa com teor homofóbico em grupo da corporação

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Foto: Reprodução

Goiânia – O Corpo de Bombeiros de Goiás apura uma denúncia de conversas com tom homofóbico em um grupo de troca de mensagens entre bombeiros militares de Luziânia, cidade goiana no Entorno do Distrito Federal. Na conversa, há comentários sobre uma cama desarrumada, com dois travesseiros juntos que teriam sido deixados por um dos integrantes do batalhão. A conversa sugere que dois homens dormiram juntos no local.

Na troca de mensagens, um dos integrantes do grupo diz que “o pessoal que saiu de serviço deixou umas roupas de cama” e que caso o dono não apareça, teriam que desfazer a cama. Na sequência, começam os comentários em tom homofóbico.

“Pra conversar falando baixinho, normal”, diz uma pessoa, se referindo aos travesseiros próximos. “É muito amor envolvido”, falou outro integrante do grupo, seguido de figurinhas de risadas.

A conversa, que durou cerca de 2 horas, tem algumas imagens e figurinhas em tom de deboche sobre homossexualidade. Por fim, ainda há questionamentos sobre “masculinidade”.

Em nota, o Corpo de Bombeiros disse que “não coaduna com qualquer tipo de comportamento discriminatório”.

Homofobia é crime

A criminalização da homofobia e da transfobia foi decretada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em decisão de junho de 2019. Por 8 votos a 3, os ministros consideraram que atos preconceituosos contra homossexuais e transexuais passariam a ser enquadrados como crime de racismo.

A criminalização da homofobia e transfobia prevê que:

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