Brasileiros saírem de Gaza na última leva é o pior dos cenários, dizem fontes do Itamaraty

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Itamaraty. Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

por Gabriela Prado

Fontes do Itamaraty tentam entender quais foram os critérios usados pelas autoridades israelenses e egípcias para a lista de estrangeiros na passagem de Rafah.

Um dos pontos considerados, já divulgado, é a saúde. Alguns dos repatriados estavam feridos ou debilitados e precisavam de atendimento de saúde.

Os diplomatas consultados por esta reportagem reforçam que, há muitas semanas, os nomes dos cidadãos autorizados a vir para o Brasil foram repassados às autoridades e isso deveria ser levado em conta na hora autorizar as saídas.

Com toda a logística pronta para o recebimento dos repatriados de Gaza, o Itamaraty avalia que o pior cenário seria os brasileiros serem os últimos a serem autorizados a sair e trabalham com a expectativa da saída nas próximas aberturas da fronteira.

Até a publicação desta matéria (manhã de 2/11), o governo brasileiro não havia recebido nenhuma confirmação da saída dos brasileiros-palestinos.

Segundo diplomatas ouvidos por esta reportagem, o Egito sinalizou que consegue atender na fronteira cerca de 500 pessoas por dia. Os egípcios calculam que cerca de 5.000 estrangeiros aguardam na região Sul para a passagem da Faixa de Gaza.

O chanceler brasileiro Mauro Vieira foi informado que os brasileiros não estavam na lista da passagem, durante um voo entre os Estados Unidos e o Brasil. O ministro vai intensificar os contatos com autoridades egípcias e israelenses e até palestinas, para liberação dos brasileiros.

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