A primeira a ter o nome ventilado para a vaga foi a deputada Margarete Coelho (PI), próxima de Lira, mas também muito ligada ao presidente da legenda, o senador Ciro Nogueira (PI).
Nas últimas semanas, entretanto, cresceram no círculo próximo ao presidente da Câmara as articulações pela indicação de Gilberto Occhi, ex-ministro e ex-presidente do banco.
Embora o PT e o governo resistissem, as conversas para que o banco fosse entregue ao Centrão em esquema de “porteira fechada” tinham avançado nos últimos dias, segundo informaram fontes próximas às negociações.
O Planalto chegou a sinalizar alguma disposição de abrir mão da vice-presidência de Habitação, que controla linhas de financiamento do Minha Casa Minha Vida. Mas, dada a briga interna no PP, toda a discussão esfriou.
No caso da Funasa, o Republicanos chegou a dar como certo que assumiria o comando da estatal. O PSD de Gilberto Kassab, entretanto, passou a reivindicar o posto, com direito a manifestações públicas pedindo que a presidência do órgão seja entregue à legenda.
Nos bastidores, líderes do Republicanos minimizam o movimento do PSD. E dizem ver um movimento do Planalto para reter as indicações e liberar cargos a “conta-gotas”.
O objetivo, disse um interlocutor, seria aumentar o poder de fogo do governo nas negociações para as próximas votações estratégicas no Congresso.