Calcinhas descartáveis de Jade Picon são perigosas? Entenda

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© Reprodução Instagram @jadepicon

Recentemente, o uso de calcinhas descartáveis gerou um intenso debate na internet. Tudo por causa da sister Jade Picon, que admitiu ter levado peças desse tipo para utilizar dentro do BBB. Rapidamente o tema tomou conta da web e a influenciadora foi constantemente criticada pela atitude.

Nesse último sábado (05), a sister, após atender o “big fone”, entrou automaticamente para o paredão. Na disputa com Arthur Aguiar e Jessilane Alves, Jade pode ser eliminada do BBB amanhã (08) – Dia Internacional da Mulher. Uma data que, entre outros assuntos de extrema importância, também serve para reforçar o debate sobre os riscos de utilizar calcinhas descartáveis.

Segundo Mariana Betioli, especialista em saúde menstrual, as calcinhas descartáveis – em sua grande maioria – são feitas com TNT, um tipo de material que prejudica a passagem de ar. As peças, geralmente, são utilizadas em clínicas para procedimentos estéticos e de saúde. E, para a especialista, sua única vantagem é a praticidade.

“Elas abafam a região íntima e isso faz com que o risco de infecção aumente muito. A vagina é sempre úmida e se ficar abafada fica mais quente e favorece a proliferação de fungos e bactérias”, explica Mariana.

Ou seja, utilizar constantemente calcinhas descartáveis, conforme Jade Picon revelou fazer, pode prejudicar o bem-estar íntimo e provocar problemas de saúde na região genital. A dificuldade de ventilação, característica do tecido dessas peças, é um fator determinante para que elas não sejam recomendadas por especialistas.

“O ideal para saúde íntima é dormir sem calcinha, usar roupas mais folgadas e, durante a menstruação ou dias com mais secreção vaginal, colocar uma calcinha absorvente reutilizável, feita com tecido respirável. O importante é manter a vulva arejada o máximo possível”, recomenda Mariana.

Além dos problemas de saúde que as calcinhas descartáveis podem provocar, o uso constante do produto ainda tem potencial para prejudicar até mesmo a natureza. “Não é nada sustentável, é uma produção de lixo desnecessária que tem consequências para o meio ambiente”, finaliza a especialista.

Fonte: Mariana Betioli, especialista em saúde menstrual e CEO da Inciclo.

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