Candidatos do concurso da PMPB procuram solução para impacto da decisão do STF que os deixou de fora do certame; entenda

Devido a ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) 7485, do STF, 272 candidatos do sexo masculino foram eliminados do concurso da Polícia Militar do Estado da Paraíba faltando apenas 4 dias para realizarem a 3° etapa do certame, que era a etapa dos exames de saúde.

Essa ADI trouxe ampla concorrência das vagas para homens e mulheres retirando, portanto, a limitação de 20% das vagas para as candidatas do sexo feminino.

A decisão do STF é constitucional e totalmente válida, pois garante às mulheres direito a concorrer igualmente nos certames. No entanto, candidatos aprovados e que foram prejudicados, questionam os efeitos colaterais que essa decisão trouxe.

“272 candidatos eliminados após já terem feito duas etapas não é algo que seja justo, pois os candidatos gastaram recursos para irem à capital realizar duas etapas que foram finalizadas e gastaram, aproximadamente, R$4.000,00 com os exames de saúde que o certame exigiu”, disse o representante.

Conforme o grupo de candidatos, o governador João Azevêdo se comprometeu em resolver o problema, mas pediu a eles para esperarem até o término de todas as etapas, as quais finalizaram no último dia 25 de maio.

Segundo o Comandante Geral da PM, Sérgio Fonseca, e o deputado Tarcísio Jardim, o governo solicitou um estudo para saber quantas vagas precisariam ser abertas para que o problema fosse resolvido. O estudo que a própria Polícia Militar fez, revelou que deveriam ser abertas mais 180 vagas para que o problema seja solucionado.

Os candidatos do concurso da PMPB também estão solicitando que o governador unifique as turmas do certame. O edital prevê duas turmas de 450 pessoas divididas em 2 anos (450 + 450).

Os candidatos alegam que há a possibilidade de formar 900 policiais de uma vez em toda a Paraíba, haja vista que, em 2002, foram formados 1000 homens concomitantemente e, também, há uma afirmação do Subcomandante da PMPB, Coronel Ronildo, o qual destacou que existe a possibilidade de formar os 900 candidatos de uma vez, mas que isso depende da autorização do governador.