Carlinhos Maia se defende após ser cobrado por divulgar jogos de azar

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Carlinhos Maia — Foto: Reprodução

por Fábia Oliveira

Depois que um grupo de influenciadores ter a prisão decretada por aliciar pessoas a apostar dinheiro no Jogo do Tigre, Carlinhos Maia usou suas redes sociais para se pronunciar sobre o caso, depois de ser cobrado por divulgar jogos de azar. “Não tem nada a ver comigo, tá gente?”, disse se defendendo de qualquer possível envolvimento com a plataforma investigada.

“Esse negócio do Tigrinho que passou no ‘Fantástico’ não tem nada a ver comigo, tá gente? Eu faço o Esporte da Sorte, que por sinal, é o mesmo que está na Rede Globo de Televisão, que está no ‘Big Brother Brasil’”, alegou.

Maia destacou que sua imagem não está agregada a nenhum tipo de Jogo do Tigre e fez um alerta. “Então, pesquisem direitinho porque isso não tem nada a ver comigo. Mas, se aparecer algo do tipo patrocinado com a minha cara, não sou eu, é tudo golpe desses aplicativos de tigrinho”, garantiu.

Carlinhos Maia finalizou o desabafo “tirando o corpo fora” e afirmando que é preciso cautela com relação ao Jogo do Tigre. “Eles não entregam o dinheiro para as pessoas. Vocês, mais do que ninguém, sabem que esse negócio de aposta não vai fazer vocês desistirem nunca. Vocês têm que ficar ligados os que realmente entregam o dinheiro e aqueles não. Não adianta ficar mandando essas coisas para mim, pois eu não tenho nada a ver”, concluiu.

No domingo (3/12), o Fantástico, da TV Globo, veiculou uma matéria sobre as plataformas de internet ligadas ao Fortune Tiger, conhecido também como Jogo do Tigrinho, onde as pessoas se inscrevem, depositam dinheiro e apostam. Há variações do aplicativo com outros animais, mas a finalidade é a mesma.

“São jogos que não tem regulamentação aqui no Brasil. São considerados jogos ilegais, de azar, e muitas vezes esses jogos são em sites fora do Brasil. Já as bets, elas têm uma regulamentação, tem uma lei que permite esse tipo de aposta, em que você aposta no resultado. Se vai ser positivo ou negativo para um time, se o sujeito fez um gol”, esclareceu o diretor da faculdade de direito da Universidade Federal do Paraná, Sérgio Staut Júnior.

Além da exploração de jogos de azar, alguns influenciadores são investigados ainda por suspeita de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. No dia 19 de novembro, três pessoas foram presas, além de ter carros e dólares em espécie apreendidos pelas autoridades. A estimativa é que o grupo tenha movimentado R$ 12 milhões em 6 meses.

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