Porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki Foto: EFE/EPA/Stefani Reynolds

A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, afirmou nesta sexta-feira (10) que a administração não esperava tanta oposição às vacinas quando estivessem aprovadas e amplamente disponíveis nos Estados Unidos.

Em coletiva de imprensa, a porta-voz defendeu os requerimentos de imunização anunciados na quinta-feira (9) pelo presidente Joe Biden e disse que a obrigatoriedade foi efetiva em empresas que a aplicaram anteriormente.

Questionada sobre a possibilidade de a obrigatoriedade da vacinação afetar ainda mais o mercado de trabalho do país, que já enfrenta uma escassez de mão de obra, a representante do governo não deu uma resposta direta, mas reforçou a intenção de salvar vidas e lembrou o apoio que o plano oferecerá a pequenas empresas.

– Com os requerimentos, Biden expressou a frustração de milhões de vacinados – afirmou Psaki.

Ela indicou que isso não deveria ser uma questão política nos EUA, uma vez que ainda há 80 milhões de não vacinados, e a intenção é “salvar quantas vidas for humanamente possível”.

Sobre possíveis alternativas à imunização, a porta-voz indicou a possibilidade da realização de testes semanais, que foi aberta às empresas. Questionada se os movimentos recentes podem representar uma obrigatoriedade geral de vacinação no país, Psaki afirmou que não é o caso e que o governo não tem autoridade para tal.

Sobre um possível aumento da divisão bipartidária no país, por conta da obrigatoriedade dificultar a tramitação de acordos, em especial os planos de infraestrutura no Congresso, Psaki respondeu que isso não é um grande problema, uma vez que os investimentos contam com grande apoio popular. Ainda sobre o Legislativo, a porta-voz afirmou que a Casa Branca espera que congressistas de ambos os partidos aumentem o teto da dívida, o que já foi feito outras vezes.

Em relação à ligação telefônica de Biden com o líder da China, Xi Jinping, na última noite, Psaki disse que a conversa durou 90 minutos e serviu para “manter o canal de comunicação aberto”. Segundo a porta-voz, foi um diálogo “respeitoso, sem ser condescendente”.

– Tópicos econômicos não foram prioridade, nem questões definitivas foram atingidas – descreveu.

Questionada sobre as investigações sobre a origem da Covid-19, ela sugeriu que isso segue como prioridade para o governo.

Crédito: AE 

Fabiana Maluf

 

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