Caso Ana Sophia: Prefeitura de Bananeiras exonera do cargo de vice-diretora esposa de suspeito
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Ana Sophia desapareceu no dia 4 julho (Foto: Reprodução / Redes Sociais)
A Prefeitura do município de Bananeiras, no Brejo da Paraíba, exonerou do cargo de vice-diretora na Escola Municipal João Paulo II, a esposa de Tiago Fontes Silva Rocha, principal suspeito do desaparecimento da menina Ana Sophia. A criança, de 8 anos, desapareceu no distrito de Roma no dia 4 de julho de 2023.
Em nota oficial publicada nas redes sociais da prefeitura, na segunda-feira (2/10), a gestão afirma estar colaborando com as forças policiais desde os primeiros dias de buscas, além de estar ajudando a família de Ana Sophia.
A Escola Municipal João Paulo II, inclusive, foi usada como base para as autoridades policiais para alimentação e organização das equipes.
De acordo com a nota da prefeitura, a exoneração da vice-diretora foi necessária para o bom andamento dos serviços públicos na escola, após informações divulgadas pela Polícia Civil.
Uma perícia constatou que Ana Sophia entrou na casa de Tiago, no dia do desaparecimento, e não foi mais vista após isso. O suspeito está desaparecido e a esposa não é considerada suspeita pela Polícia Civil.
“O desejo é reiterado de que a Polícia Civil da Paraíba possa concluir toda a investigação o mais rápido possível para que a justiça da terra seja feita com brevidade”, afirma a prefeitura.
A portaria de exoneração foi publicada no Diário Oficial do município do dia 1º de outubro de 2023.
Protesto por Ana Sophia
![Família de Ana Sophia pede justiça por desaparecimento da criança — Foto: Reprodução: TV Paraíba/Pedro Junior](https://i0.wp.com/s2-g1.glbimg.com/OhTtLhpaOnOTLtyDvJyl4YM5dK0=/231x0:3520x1980/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/j/R/ZsAwsKQwaWYpIkm1QHmg/whatsapp-image-2023-09-30-at-16.09.20.jpeg?resize=590%2C355&ssl=1)
Familiares de Ana Sophia e moradores do Distrito de Roma, em Bananeiras, participaram de um protesto na tarde de sábado (30/9) e pediram justiça pelo desaparecimento da criança. A caminhada saiu da escola municipal onde a menina estudava antes de desaparecer e percorreu as ruas do distrito.
Os manifestantes também protestaram em frente a casa do principal suspeito do crime, que está foragido.
A família e moradores seguiram com destino a igreja evangélica frequentada por Ana Sophia, que também integrava o grupo de louvor das crianças. Os manifestantes cantaram hinos e soltaram bolas brancas em homenagem.
Ana Sophia entra na casa de principal suspeito e não é mais vista
![Tiago Fontes é o principal suspeito do desaparecimento de Ana Sophia, em Bananeiras, e está foragido — Foto: Divulgação](https://i0.wp.com/s2-g1.glbimg.com/89e9gAVIfahKw8DmNJ3kpDNbKXE=/0x0:460x625/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/I/j/Su2sWuSmuiy5d1UNl21Q/tiago-fontes.jpeg?resize=640%2C870&ssl=1)
A menina Ana Sophia, de 8 anos, teria sido morta por Tiago Fontes Silva Rocha, principal suspeito do desaparecimento dela, em 4 de julho de 2023, dentro da casa dele, no distrito de Roma, em Bananeiras, no Brejo paraibano. A Polícia Civil informou que uma perícia constatou que Ana Sophia entrou na casa de Tiago, no dia do desaparecimento, e não foi mais vista após isso.
No dia 21 de setembro, a Justiça decretou a prisão temporária de Tiago, por homicídio qualificado. Ele está sumido desde o dia 11 de setembro, quando seria ouvido mais uma vez pela Polícia Civil. Até então, ele não era apontado como investigado do desaparecimento.
A casa de Tiago foi alvo de buscas e apreensões, feitas pela Polícia Civil em agosto de 2023. Conforme os delegados do caso, não há indícios de que o corpo da menina estaria enterrado no local. “Não existe quintal ou terra nua na casa, é tudo coberto por piso, cimento ou concreto, e pela lógica dos fatos, a dinâmica de como tudo aconteceu, acreditamos que a criança foi retirada de lá após ser morta. Não podemos revelar mais que isso para não prejudicar a investigação”, completou Aldrovilli.