Chance de Petrobras controlar preço de combustíveis é “zero”, diz Silva e Luna

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“Melhor forma de a Petrobras contribuir é pagando impostos e criando empregos, não promovendo política social”, diz presidente da estatal

Foto: Filipe Cardoso/Especial para o Metrópoles

Joaquim Silva e Luna, presidente da Petrobras, declarou haver “zero risco” de atuação da companhia para controlar artificialmente o preço de combustível no país. Segundo entrevista de Silva e Luna à Reuters, a Petrobras precisará aumentar os preços do diesel e da gasolina de acordo com a política de paridade internacional.

“Não há nenhuma chance disso [controle de preços] acontecer. A Petrobras é uma companhia muito regulada, com regras de compliance. Nenhum conselheiro aprovará isso”, disse Luna. “A melhor forma de a Petrobras contribuir é pagando impostos, dividendos, royalties e criando empregos, não promovendo política social”.

Desde março do ano passado, começo da pandemia de Covid-19 no país, o preço do litro da gasolina disparou nos postos de combustíveis. O aumento em agosto deste ano fez o valor do litro ficar 32,9% acima do registrado em março de 2020. O preço médio de revenda no país subiu de R$ 4,46 para R$ 5,93.

Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, compilados pelo (M)Dados, núcleo de análise de grande volume de informações do g1. Todos os valores foram corrigidos pelo IPCA de agosto deste ano.

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