Ciro Nogueira apoia PEC da Transição com Bolsa Família: “Garantir estabilidade”

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O ministro chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Por Rebeca Borges

Em comunicado divulgado no domingo (13/11), o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), disse apoiar a PEC da Transição proposta pela equipe do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A ideia da PEC desenvolvida pela equipe de Lula é garantir a manutenção do Auxílio Brasil de R$ 600 (nos moldes do Bolsa Família) e o aumento real do salário mínimo.

O texto deve ser apresentado ao Congresso Nacional na próxima quarta-feira (16/11). Em nota, Ciro Nogueira disse defender a PEC para “garantir estabilidade para o primeiro ano do governo”.

O ministro também afirmou que parlamentares que compõem a base do atual governo e apoiam uma agenda econômica “oposta à que foi eleita” têm direito de se “posicionar livremente”.

“O posicionamento que defenderei no Progressistas é o de aprovar uma PEC, sim, mas para a transição, para garantir estabilidade para o primeiro ano do governo”, escreveu.

Nogueira também pontuou que os parlamentares que estão encerrando mandato em 2022 não podem “cassar a prerrogativa” do novo Congresso eleito.

“Não pode chancelar decisões dos próximos quatro anos no apagar das luzes. A vontade popular tem de ser respeitada”, concluiu.

PEC da Transição

Segundo o senador eleito Wellington Dias (PT-PI), coordenador da área de Orçamento na equipe de transição de governo, após as reuniões e sugestões recebidas ao longo desta semana, o texto deve ser finalizado somente depois do aval do presidente eleito neste ano, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em conversa com a imprensa no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede da transição de governo, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse que o melhor cenário articulado pela equipe de Lula é que os senadores concluam a análise do texto na primeira semana de dezembro, e os deputados aprovem a proposta antes do dia 17 do mesmo mês.

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