Collor renunciou para escapar da inelegibilidade em 1992, mas não conseguiu; entenda

0

Fernando Collor. Foto: Arquivo do Senado

Por Lucas Schroeder

Em 29 de dezembro de 1992, o então presidente Fernando Collor de Mello renunciou ao cargo em uma tentativa de evitar ter seus direitos políticos cassados em meio ao processo de impeachment do qual era alvo.

Meses antes, seu irmão Pedro Collor acusou Paulo César Siqueira Cavalcante Farias, conhecido como PC Farias, de ser o “testa-de-ferro” do presidente. Em 1º de junho, o Congresso Nacional instalou uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar os negócios de PC Farias no governo Collor.

Após a aprovação do relatório que incriminava Collor na CPMI, e em meio a manifestações contrárias ao presidente que tomaram conta do país, a Câmara dos Deputados votou a favor da abertura do processo de impeachment do chefe do Executivo por 442 votos a favor, 38 contra, 1 abstenção e 23 ausentes, no dia 29 de setembro.

About Author

Deixe um comentário...