Comida do “rancho” e exercícios: os 4 meses de Mauro Cid na prisão

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Batalhão de Polícia do Exército (PE) de Brasília, onde Mauro Cid estava preso. Foto: Reprodução

Por Manoela Alcântara, Carlos Carone e Mirelle Pinheiro

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), teve acordo de delação premiada homologado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no sábado (9/9). Com a decisão, Moraes concedeu ao militar liberdade provisória com imposição de cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica, proibição de sair de casa em determinados horários e afastamento das funções no Exército.

Ele deixou o Batalhão de Polícia do Exército (PE) assim que a decisão chegou ao comando, pouco antes das 15h. Antes disso, Cid ficou detido por quatro meses no local (foto em destaque).

Esta reportagem apurou detalhes da rotina de Cid durante esse período. Alocado desde 3 de maio, quando foi detido, em uma sala com cerca de 20 m², o militar se manteve ativo mesmo com a liberdade cerceada. Todos os dias, Cid — que integrou as Forças Especiais do Exército  se movimentava pelo menos uma hora por dia, durante o banho de sol, para manter a forma.

Trajando camisa regata branca com o nome de guerra bordado “TC Cid” e short verde, o militar se exercitava em uma pracinha no interior do batalhão, sempre na companhia de um dos soldados da PE.

“Ele está mais sorridente e com mais ânimo. Lê alguns livros levados pelos advogados e passa boa parte do tempo escrevendo anotações, provavelmente relacionadas à sua defesa”, contou uma fonte ouvida por esta reportagem na época.

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