Decisão de Moraes que mirou Bolsonaro tem três vezes ‘corno’ no lugar de ‘como’

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Alexandre de Moraes, ministro do STF. Foto: Nelson Jr./SCO/STF

A decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes que ordenou os mandados de prisão e de busca e apreensão contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e seu entorno tem o mesmo erro em três passagens diferentes —a palavra “corno” aparece no lugar de “como”.

Nas três ocasiões, a substituição apareceu em reproduções de pareceres da Procuradoria-Geral da República —a grafia está correta, no entanto, no texto original da PGR.

“Um grupo de pessoas é apontado corno responsável pelo constante assessoramento jurídico e pela elaboração de minutas de decretos, com os fins de consumar um golpe de Estado e de subverter a ordem democrática”, diz o primeiro trecho.

Em outra passagem, o erro ocorreu em parágrafo que descreve o coronel Marcelo Câmara, preso na operação da quinta-feira (8).

“Era considerado um dos assessores mais próximos do ex-Presidente da República, tendo sido, após o término do mandato, nomeado corno um de seus auxiliares residuais, viajando aos EUA para acompanhá-lo

A Polícia Federal deflagrou na quinta (8) a Operação Tempus Veritatis para apurar organização criminosa que teria atuado na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado democrático de Direito.

Ela teria tentado obter vantagem de natureza política com a manutenção de Bolsonaro no poder, mesmo depois da derrota para o presidente Lula (PT) nas eleições.

As informações que embasaram a operação foram coletadas na delação de Mauro Cid, tenente-coronel que foi ajudante de ordens de Bolsonaro.

Ao todo, a Polícia Federal buscou cumprir quatro mandados de prisão preventiva e 30 mandados de busca e apreensão em 10 estados e no Distrito Federal.

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