Defesa de Bolsonaro: é impossível controlar baleias e ele não sabia de proibição

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O presidente Jair Bolsonaro, em 2022, no Palácio da Alvorada - Evaristo Sá - 26.out.22/AFP

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse na terça-feira, 27, que ele não cometeu o crime de “importunação intencional” de uma baleia-jubarte enquanto pilotava uma moto aquática em junho do ano passado em São Sebastião (SP). O advogado Daniel Tesser afirmou que Bolsonaro tomou todas as precauções a partir do momento em que o animal emergiu da água, como determina a lei brasileira. O ex-presidente prestou depoimento, que durou cerca de duas horas, à Polícia Federal em São Paulo sobre o caso, mas não falou com a imprensa.

Minuta do golpe

Na entrada do depoimento na PF, na terça (27), os advogados Paulo Bueno e Fábio Wajngarten falaram com os jornalistas, mas sobre o ato bolsonarista do último domingo (25), na Avenida Paulista.

Eles comentaram sobre a fala do ex-presidente da República no evento, em relação à minuta de decretação de golpe de Estado no Brasil. Segundo os advogados, a interpretação de que o discurso de Bolsonaro seria uma “suposta confissão dele da existência da minuta” não procede.

Na visão da defesa de Bolsonaro, o ex-presidente fez apenas um comentário sobre algo enviado pelos advogados e que ele só teve acesso ao documento muito tempo depois.

“Uma pobreza muito grande de elementos na investigação semissecreta”, disse Paulo Bueno.

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