Delegado da PF que “livrou” Bolsonaro de prevaricação se afasta do país

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Presidente Jair Bolsonaro. Foto: Isac Nóbrega/PR

Por Petrônio Viana

O delegado da Polícia Federal William Tito Schuman Marinho pediu afastamento do país e passará a atuar em Paris. Em 2021, ele comandou o inquérito que apurou se Bolsonaro cometeu crime de prevaricação.

O então presidente havia sido acusado, por integrantes da CPI da Covid, de não informar às autoridades interesses escusos, por parte de aliados, na compra da vacina Covaxin pelo Ministério da Saúde. O caso foi levado a público pelo ex-deputado Luis Miranda.

O inquérito foi aberto por determinação da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF). O relatório de Schuman, no entanto, livrou Bolsonaro das acusações.

Para o delegado, Bolsonaro não tinha o “dever funcional” de informar as irregularidades. A conduta do ex-presidente, segundo Schuman, teria sido de “ausência de cumprimento de um dever cívico”.

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