O Partido Liberal (PL), sigla da qual o presidente Jair Bolsonaro faz parte, governará para pelo menos 12,8 milhões de eleitores do Rio de Janeiro após a vitória de Cláudio Castro no estado. O Partido dos Trabalhadores (PT), do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, já levou a disputa no Ceará (Elmano de Freitas); no Piauí (Rafael Fonteles) e no Rio Grande do Norte (Fátima Bezerra). As três unidades da Federação, no entanto, somam 11,9 milhões de eleitores – menos que o Rio sozinho.
O PL ainda foi para o segundo turno em outras quatro unidades da Federação: Espírito Santo, com Manato; Rio Grande do Sul, com Onyx Lorenzoni; Rondônia, com Marcos Rogério e Santa Catarina, com Jorginho Mello. Caso vença a disputa em todos, poderá governar 31 milhões de eleitores a partir de 2023.
De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reunidos pelo portal, o Rio de Janeiro soma 12,8 milhões de eleitores. Espírito Santo tem 2,9 milhões; enquanto Rio Grande do Sul soma 8,5 milhões; Rondônia 1,2 milhão e Santa Catarina 5,4 milhões.
Já a sigla de Lula disputará o segundo turno em quatro unidades da Federação: Bahia, Santa Catarina, São Paulo — maior colégio eleitoral — e Sergipe. Os quatro estados somam mais de 53 milhões de eleitores. Ou seja: caso saia vitorioso, o partido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode governar até 65 milhões de brasileiros.
Ao todo, 12 estados terão segundo turno em 30 de outubro. As siglas mais recorrentes na disputa são União Brasil, PT, PL e PSDB.
PL domina Câmara e Senado
Além de eleger o maior número de senadores, o PL, do presidente Jair Bolsonaro, também conseguiu largar na frente na disputa pelas 513 cadeiras da Câmara Federal. Sozinho, o partido conquistou o maior número de parlamentares eleitos para a Casa, com 99 deputados.
O resultado se repetiu no Senado, com oito políticos eleitos pela sigla, que formará a maior bancada. O desempenho nas urnas coloca o PL como a maior bancada da Câmara para 2023, assim como no Senado Federal.
Bolsonaro conseguiu alancar diversas candidaturas, como as do ex-ministros Damares Alves (eleita ao Senado pelo Distrito Federal), Marcos Pontes (por São Paulo), Tereza Cristina (pelo Mato Grosso do Sul), Rogério Marinho (no Rio Grande do Norte). Na Câmara, o bolsonarista Nikolas Ferreira, de 26 anos, foi o deputado federal mais votado de todo o país, porMinas Gerais.