Em carta, primeira-dama da Turquia fala em carnificina em Gaza e violação não vista desde 2ª Guerra Mundial

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Primeira-dama turca, Emine Erdogan , presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, na votação no 2º turno da eleição de 2023, em Istambul. — Foto: Murad Sezer/AP

Por Daniela Lima

Num apelo enfático, a primeira-dama da Turquia, Emine Erdogan, pediu apoio da presidência do Brasil contra o que ela chamou de “carnificina” de palestinos em Gaza, em violações ao direito internacional não vistas desde a “a segunda guerra mundial”.

O documento, ao qual o portal teve acesso, foi enviado ao gabinete da primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja. Nele, consta ainda um pedido para reunião ampla por um cessar-fogo humanitário na próxima quarta (15). Janja e Emine falam ao telefone nesta sexta, às 11h.

“Durante semanas, uma enorme carnificina vem ocorrendo nos territórios palestinos diante dos olhos do mundo”, escreveu Emine. Ela afirma que civis estão sendo bombardeados, inclusive, com armas químicas, o que Israel nega enfaticamente.

A primeira-dama da Turquia afirma que as violações deste conflito contam com uma “crueldade não vista desde a segunda-guerra mundial”.

O governo de Israel justifica a ofensiva, explicando que terroristas do Hamas estão infiltrados entre civis em Gaza, inclusive em hospitais e campos de refugiados.

O grupo terrorista promoveu em sete de outubro um ataque contra civis israelenses e de outras nacionalidades, vitimando mais de mil pessoas com armas e bombas. Desde então, Israel prometeu uma resposta implacável, que vem executando. A guerra já deixou mais de 11 mil vítimas, entre israelenses e palestinos.

O conflito reacendeu uma onda de antissemitismo, inclusive no Brasil. Segundo o vice-presidente da Confederação Israelita do Brasil (Conib), Daniel Bialsky, o número de atos antissemitas disparou mais de 1000% no último mês, durante a guerra.

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