Cada prova tem 45 questões objetivas. Os participantes tiveram até cinco horas e trinta minutos para resolver as questões. Os portões dos locais de prova abriram às 12h e fecharam às 13h. As provas começaram às 13h30 e se encerraram às 19h, no horário de Brasília.
As questões desse primeiro dia de prova envolveram temas como a Palestina, desigualdades como machismo e racismo, inclusão e diversidade, preconceito linguístico, ditadura militar e mudanças climáticas.
Os escritores Itamar Vieira Júnior e Conceição Evaristo também foram citados, assim como a música Alegria, alegria, de Caetano Veloso. O educador Paulo Freire, forte alvo de críticas por parte de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), também esteve entre os temas abordados pelo Enem.
Uma das questões sobre interpretação falou sobre a história da Palestina mencionando a Declaração Balfour, que criou o Estado de Israel. Os candidatos precisavam apontar o objetivo do texto, que possibilitou território palestino para judeus.
O racismo foi abordado em questão que trazia um cântico da torcida do Fluminense contra flamenguistas, com o termo “mulambo imundo”. Outro tema que apareceu na prova deste ano foi a presença da mulher na sociedade, com enunciados sobre o reconhecimento do trabalho da arquiteta Lina Bo Bardi, que projetou o Museu de Arte de São Paulo (Masp); lei Maria da Penha e a economia do cuidado, tema da redação.
As provas de ciências da natureza e suas tecnologias e matemática e suas tecnologias serão aplicadas no próximo domingo, 12 de novembro. A divulgação do gabarito do Enem está prevista para 24 de novembro, com resultados oficiais em 16 de janeiro de 2024.