O especialista destacou que a IA não necessariamente tirará o emprego do ser humano, mas mudará o escopo da função.
“A questão é que tudo isso precisa ser gerenciado, conduzido. De certa forma precisa ser criado. Então é aí que o emprego muda. A gente sai de um profissional que vai fazer um trabalho repetitivo e passa para um trabalho mais criativo, tem uma migração do emprego, então O IA tira esse emprego de uma tarefa repetitiva”, explicou.
Trípoli deu exemplos de como as novas tecnologias podem afetar determinadas áreas.
“O trabalho de leitura e classificação de um processo, pegar um reembolso médico em uma área administrativa da empresa”, começou.
“No jornalismo, por exemplo, tirar estatística de um jogo é um processo massante. Até alguns anos atrás, era feito por uma pessoa que ficava anotando e hoje, com um software de reconhecimento de imagem associado com o algoritimo, consegue classificar automaticamente”, continuou.
Trípoli destacou que a mudança no jornalista não tira o poder do profissional uma opinião sobre um jogo.
“Na verdade, isso tirou a condição operacional de ficar coletando dados, que é um trabalho massivo, e levou para um trabalho criativo, conceitual e imaginativo.”
“Outro exemplo foi na área da saúde, onde, segundo ele, pode afetar toda a humanidade.
“Imagina o poder da IA de conseguir olhar para milhares de diagnósticos de câncer e ajudar o médico a tomar a decisão de qual o melhor tratamento, não só baseado na experiência daquele médica, mas baseado na experiência coletiva de milhões de médico que olharam diagnósticos parecidos”, disse.
“A medicina é uma da áreas que vai passar por uma grande mudança positiva, trazendo mais produtividade e ganho de escala para as empresas”, acrescentou.