Entenda como funcionava o esquema de migração ilegal para os EUA que usou cerca de 100 crianças

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Dinheiro foi apreendido durante a operação da PF — Foto: Polícia Federal/Divulgação

Cerca de 100 crianças e adolescentes foram usados em um esquema de migração ilegal do Brasil para os Estados Unidos. O caso foi divulgado na segunda-feira (5) pela Polícia Federal.

💵Segundo as investigações, a quadrilha orientava imigrantes a viajarem com menores de idade, falsificando a documentação para comprovar o parentesco e, assim, conseguirem uma entrada facilitada no país.

💵Mais de 150 imigrantes aceitaram a fazer parte do esquema.

💵Os interessados pagavam até US$ 25 mil para os “coiotes (criminosos que promoviam a viagem)” para terem a chance de atravessar a fronteira do México com os Estados Unidos, passando pelo deserto e tentando cruzar o Rio Grande.

💵Em seguida, eles se entregavam aos agentes do Departamento de Proteção de Fronteiras, em um esquema conhecido como “cai-cai”.

💵A ideia era que, com as crianças, a entrada poderia ser facilitada, já que os acusados respondem ao processo em liberdade e podem permanecer por mais tempo em solo americano.

💵Segundo as investigações da Polícia Federal, a quadrilha agia desde 2018.

💵Os criminosos atuavam, principalmente, em cidades do Vale do Rio Doce, onde há grande concentração de brasileiros interessados em tentar uma vida melhor nos Estados Unidos.

💵Dois mandados de prisão foram cumpridos pela Polícia Federal nesta segunda-feira (5) em dois municípios da região: Engenheiro Caldas e Piedade de Caratinga. Ambas têm cerca de oito mil habitantes.

💵Uma terceira prisão aconteceu em Guarulhos (SP), onde fica o Aeroporto Internacional de São Paulo.

💵A Justiça também determinou o bloqueio de R$ 26 milhões dos suspeitos.

💵O grupo vai responder pelos crimes de promoção de migração ilegal, inclusive de criança ou adolescente, e associação criminosa, podendo, cumprir até 14 anos de reclusão.

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