Esclerose múltipla: saiba quais são os sintomas iniciais da doença

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A esclerose múltipla é caracterizada por um ataque do sistema imune à bainha de mielina, estrutura protetora que reveste os neurônios. A doença causa destruição ou danos permanentes nos nervos, fazendo com que haja um problema de comunicação entre o cérebro e o resto do corpo.

Os sinais e sintomas da esclerose múltipla variam e dependem da quantidade e de quais nervos foram danificados, mas geralmente incluem fraqueza muscular, tremor, cansaço, perda do controle dos movimentos e da capacidade de andar ou falar, por exemplo.

A doença não tem cura, mas os tratamentos disponíveis, com remédios corticoides, anticonvulsivantes e imunossupressores, ajudam a controlar os sintomas, evitar crises ou atrasar a evolução do quadro.

Sintomas de esclerose múltipla

Os sintomas inicias da esclerose múltipla são:

  1. Formigamento, dormência, dor, ardor e coceira nos braços, pernas, tronco ou face;
  2. Perda de força ou destreza em uma perna ou mão, que pode se tornar rígida;
  3. Problemas de visão.

A medida que a doença evolui, os sintomas podem se tornar mais graves como:

  1. Movimentos trêmulos, irregulares e ineficazes, que podem deixar as pessoas paralisadas;
  2. Músculos fracos, que podem se contrair involuntariamente, causando cãibras doloridas;
  3. Perdas de linguagem, que pode se tornar lenta, com sussurros e titubeações;
  4. Depressão;
  5. Incontinência urinária e fecal;
  6. Demência.

Os sintomas são muito diferentes, variando de pessoa para pessoa, e podem regredir, desaparecendo completamente com o tratamento. Se as crises se tornarem frequentes, a possibilidade de as pessoas ficarem incapacitadas, aumenta.

Como confirmar o diagnóstico

O diagnóstico da esclerose múltipla é feito por um neurologista baseado na história clínica e nos sintomas apresentados pelo paciente. Exames de sangue costumam ser feitos para descartar outras doenças com sintomas semelhantes. Também são realizados exames de imagem, como a ressonância magnética, no qual se pode verificar a degradação da bainha de mielina.

Fatores relacionados

A causa exata da esclerose múltipla é desconhecida. Sabe-se que o aparecimento dos sintomas está relacionado com alterações imunológicas. Além disso, alguns fatores podem favorecer o desenvolvimento da esclerose múltipla, como:

  1. Ter entre 20 e 40 anos;
  2. Ser mulher: elas têm de duas a três vezes mais chance de desenvolver a doença;
  3. Ter casos de esclerose múltipla na família, como pais ou irmãos;
  4. Ser portador de doenças autoimunes como doenças da tireoide, anemia perniciosa, psoríase, diabetes tipo 1 ou doença inflamatória intestinal;
  5. Possuir baixos níveis de vitamina D.

Como é feito o tratamento

O tratamento da esclerose múltipla deve ser feito com medicamentos indicados pelo médico com o objetivo de evitar a progressão da doença, diminuir o tempo e a intensidade de crises e controlar os sintomas. Pode ser recomendado o uso de anticonvulsivantes, corticoides, imunossupressores, analgésicos e relaxantes musculares, por exemplo.

Além disso, a fisioterapia é um tratamento importante na esclerose múltipla porque permite que os músculos sejam ativados, controlando fraqueza nas pernas, dificuldade de andar e evitando atrofia muscular. A fisioterapia para a esclerose múltipla consiste na realização de exercícios de alongamento e fortalecimento muscular.

Cuidados durante o tratamento

Algumas medidas importantes durante o tratamento da esclerose múltipla ajudam a controlar os sintomas e a evitar a evolução da doença e incluem:

  1. Dormir pelo menos 8 a 9 horas por noite;
  2. Fazer exercícios recomendados pelo médico;
  3. Evitar a exposição ao calor ou locais quentes, preferindo temperaturas amenas;
  4. Aliviar o estresse com atividades como ioga, tai-chi, massagem, meditação ou respiração profunda.
  5. É importante fazer uma dieta equilibrada e rica em vitamina D.

(Com informações do portal Tua Saúde)

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