Estourou o limite do cartão, como Gabi Brandt? Veja como se controlar
![](https://i0.wp.com/palavrapb.com/wp-content/uploads/2022/07/image17-6.jpg?fit=566%2C318&ssl=1)
Cartão de Crédito. Foto: Reprodução
Por Shyrlem Barbosa
A digital influencer Gabi Brandt causou barulho nas redes sociais esta semana. Isso porque Yanka Barreiros, irmã de Pétala Barreiros, mostrou em seus Stories a tela do aplicativo do cartão de crédito de Gabi.
Na imagem, é possível ver a fatura do cartão de Brandt no valor de R$ 377.719,90. “Como vou pagar? Não sei”, disse Gabi, brincando com a situação. A blogueira também revelou recentemente que esse tem sido valor médio de suas faturas nos últimos meses.
Quem tem um cartão de crédito sabe que é muito fácil perder o controle e acabar extrapolando nos gastos. E só notar quando for olhar a conta no final do mês. Por isso, o portal conversou com um financista e trouxe algumas dicas de como se controlar para evitar estresse com a fatura.
Marcos Sarmento Melo, especialista em finanças e diretor da Valorum Empresarial, esclarece que é muito fácil perder o controle nos gastos com o cartão, principalmente, por um fator psicológico.
“Quando usamos o cartão de crédito, não estamos vendo o dinheiro sair, e acaba ficando mais fácil usá-lo para fazer as compras. Tem que tomar muito cuidado, porque acaba acumulando e no final (do mês) pode-se não ter o dinheiro para fazer o pagamento integral daquela fatura”, alerta.
O especialista explica que esse é o maior risco. “Quando não se paga o total da fatura, a taxa de juros que se cobra a cada dia daquilo que deixou de ser pago é muito alta, e isso é perigoso”.
Marcos também aconselha a gastar somente o que tiver, em dinheiro vivo. Ao contrario do que muitas pessoas fazem, não é correto usar o cartão para gastar um salário que ainda vai receber. “Se já tiver o salário na conta corrente, aí sim. Usa dentro daquele limite de dinheiro que já tem”.
Outra dica do financista é não ter muitos cartões, porque ajuda a perder o controle. “O ideal ter apenas um cartão, no máximo dois. Sendo um como reserva ou para algum gasto que seja muito específico”, sugere Melo.