Estudante morre após cair de ônibus em Goiás
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Estudante Leidiane Teixeira da Cruz, de 28 anos, que morreu após cair de um ônibus do Eixo Anhanguera, em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
Mulher que caiu de ônibus morre em Goiânia (veja vídeo clicando aqui)
A estudante Leidiane Teixeira da Cruz, de 28 anos, morreu após cair de um ônibus do Eixo Anhanguera, em Goiânia (GO). Tia dela, Francisca Teixeira disse que a jovem estava levando uma marmita para o marido, quando se desequilibrou e tentou se segurar na porta, mas caiu para fora do veículo. Ela chegou a ser levada para o hospital, mas morreu na quinta-feira (18).
“Ela estava segurando uma marmita. Aí quando fez uma curva muito fechada ela se desequilibrou. Foi quando ela se segurou na porta e a porta abriu. Essa é a informação que passaram para a gente”, contou a tia.
Em nota, a Metrobus, responsável pelo ônibus, lamentou o acidente e disse que está prestando assistência para os familiares. A empresa disse ainda que está apurando as causas do acidente, mas garantiu que a porta do ônibus estava fechada, mas que abriu após “sofrer um grande impacto, cuja causa está sendo apurada” (veja a íntegra da nota ao fim do texto).
O acidente foi por volta de 13h30, de quarta-feira (17), perto da Estação Palmito, no Jardim Novo Mundo, em Goiânia (GO). A mulher chegou a ser levada para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), onde ficou internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas não resistiu aos ferimentos e morreu nesta quinta-feira.
“Ela foi direto para a UTI, já caiu e ficou desacordada. Ontem eu fiquei até 22h no hospital e fui para casa. Quando eu estava no serviço hoje, recebi a notícia que ela tinha falecido”, contou a tia.
Segundo a tia, a jovem saiu da casa dela, no Jardim Novo Mundo, e pegou um ônibus do Eixo Anhanguera. Ela pretendia passar no Terminal Praça da Bíblia, onde o marido trabalha como ambulante, para deixar uma marmita para ele.
Leidiane era estudante de um curso de técnico em enfermagem e iria se formar neste ano. A tia disse ainda que a família dela é do Maranhão e que o pai dela quer levar o corpo para lá, mas não tem condições financeiras.
“O pai dela quer que o corpo seja levado para o Maranhão, na cidade onde ela nasceu. Só que o pai dela não tem condição. Para ele vir de ônibus, é muito longe e não vai dar tempo. Então, ele teria que vir de avião”, disse.
Em relação aos custos com velório e enterro, a Metrobus disse que, além do apoio social, está sendo analisada a possibilidade legal, por ser uma empresa pública, de “ressarcimento de eventuais despesas após a apuração devida do caso”.
![Estudante morre após cair de um ônibus do Eixo Anhanguera, em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera](https://i0.wp.com/s2.glbimg.com/Lg2YNHHJcq22w5iWmrQnVdW0FLY=/0x0:1700x1065/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/s/Z/Le7zG8TUyvQ1F1ZzyMUg/acidente-eixo.jpg?resize=640%2C401&ssl=1)
Íntegra da nota da Metrobus
“A Metrobus lamenta profundamente a morte da passageira, se solidariza com a família, e informa que está prestando assistência para os familiares desde o momento do acidente. Foi aberta uma apuração interna que está averiguando as causas do acidente. Nela, inicialmente, já foi identificado que a porta estava fechada e em funcionamento normal no momento do acidente e abriu após sofrer um grande impacto, cuja causa está sendo apurada. A empresa ressalta que nenhum de seus veículos roda com porta aberta em função de um sensor que impede essa possibilidade. Além do apoio social, a Metrobus analisa sempre a possibilidade legal, por ser uma empresa pública, de ressarcimento de eventuais despesas após a apuração devida do caso”.