Ex-chefe da Honda confirma apoio técnico ao desenvolvimento de motores da Red Bull

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Liderada por Masashi Yamamoto, a Honda se despediu por cima na F1 (Foto: Chris Graythen/Getty Images/Red Bull Content Pool)

A Honda deixou a Fórmula 1 no melhor dos cenários: com Max Verstappen conquistando o título de 2021. E, embora o agora ex-chefe de de automobilismo da fabricante japonesa, Masashi Yamamoto, tenha reconhecido que a saída da categoria foi “cedo demais”, a relação da Honda com a Red Bull irá continuar até 2025, ano que fecha o ciclo de novos motores da categoria, através de uma nova empresa chamada Red Bull Powertrains.

Entretanto, segundo o site britânico Autosport, surgiu um forte rumor em relação a Yamamoto, que estaria deixando a Honda para formar uma espécie de consultoria que apoiaria a Red Bull. Em resposta ao portal, ele confirmou a criação desta nova empresa que, por sua vez, será uma ponte entre a fabricante e o time taurino.

“Temos agora uma nova empresa”, disse ele ao Autosport. “Queremos fazer algo que deixe as pessoas felizes e, se vencermos na F1, os fãs ficarão felizes com isso. Assinamos um contrato com a Red Bull Powertrains. A empresa tem a mim, a pedido de Christian Horner e Helmut Marko, da Red Bull, para apoiá-los”, completou.

“É um contrato entre empresas, por isso é difícil falar sobre detalhes, mas como um dos membros da Red Bull Powertrains, realizarei um trabalho que os ajudará. Se, por exemplo, eles quiserem entender a cultura japonesa e a cultura da Honda, e ter um relacionamento mais próximo e melhor com a Honda, podemos apoiá-los. Basicamente é uma ponte entre a Red Bull e o Japão”, seguiu.

Embora sua saída da Honda tenha sido vinculada com essa nova função, Yamamoto explica que tomou a decisão ainda em março de 2021. “Decidi isso em março do ano passado. Fui nomeado diretor de automobilismo em 2016 [pela Honda] e meu objetivo era ganhar o campeonato do Super GT em primeiro lugar. Eu consegui isso em 2018”, explicou.

“Nos três anos seguintes, dediquei-me à F1. Desde o início, pensei que este trabalho era o ponto alto da minha vida na Honda e pensei que poderia fazer uso de tudo o que vivi lá. Eu estava me perguntando se poderíamos vencer com a Red Bull pela primeira vez no primeiro ano e depois ter uma boa luta [no campeonato] com a Mercedes no segundo ano. Mas não foi o caso”, continuou.

“Mas, no terceiro ano, com a capacidade de pilotagem de Verstappen e a forte equipe Red Bull, conseguimos vencer o campeonato”, concluiu.

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