Exército tira Cid e outros 4 investigados em suposta trama golpista de lista de promoção

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O então ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, conhecido como coronel Cid, durante coletiva de imprensa no Ministério da Economia. Foto: Reprodução

O Exército retirou na quinta-feira (11) o tenente-coronel Mauro Cid e outros quatro militares da lista de postulantes à promoção a coronel.

Os cinco militares são investigados pela Polícia Federal por suposta participação na trama golpista que buscava reverter o resultado das eleições de 2022 e, num golpe de Estado, manter Jair Bolsonaro (PL) na Presidência da República.

Os nomes foram excluídos do Quadro de Acesso, uma espécie de ranking entre os militares que concorrem à promoção. A lista dos postulantes foi divulgada internamente na quinta-feira (11).

O veto às promoções foi feito pela Comissão de Promoção de Oficiais, colegiado composto por 18 generais que analisa critérios objetivos e subjetivos para ranquear os militares que concorrem às promoções.

Nesse caso, a justificativa para os vetos foi a permissão, segundo regimentos internos, de impedir que militares possam avançar na carreira se estiverem afastados dos cargos, mesmo que de forma provisória.

É o caso de Mauro Cid e dos tenentes-coroneis Hélio Ferreira Lima, Guilherme Marques de Almeida, Sergio Cavaliere e Ronald Ferreira. Os cinco estão sem função no Exército por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

Os militares poderão voltar à lista das promoções mais à frente, caso os investigados deixem de ser indiciados pela Polícia Federal e o Supremo derrube as restrições impostas aos oficiais.

 

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