Forças Armadas impediram aventura política no Brasil, diz General Santos Cruz

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General afirma que conduta de militares citados na delação de Mauro Cid precisa ser separada da postura institucional

Forças Armadas impediram aventura política no Brasil, diz Santos Cruz

Para o general Carlos Alberto dos Santos Cruz (foto), a conduta dos militares citados na delação de Mauro Cid deve ser separada da postura institucional das Forças Armadas.

“A gente tem que separar muito bem as responsabilizações individuais daquilo que é institucional. Nesse caso, a instituição impediu que se fizesse uma aventura política no Brasil”, disse Santos Cruz neste sábado (23), em entrevista à CNN Brasil.

“A instituição militar tem ponto extremamente positivo, a responsabilização individual das pessoas é outra coisa.”

Na delação acordada com a Polícia Federal, Cid relatou ter presenciado uma reunião do ex-presidente Jair Bolsonaro com os comandantes das Forças Armadas, na qual se debateu uma minuta que abriria a possibilidade para uma intervenção militar caso Lula ganhasse as eleições.

Segundo o depoimento, apenas o comandante da Marinha, almirante Almir Garnier, manifestou-se favorável ao plano.

Santos Cruz classificou como correta a postura do então comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes.

“O ex-comandante do Exército Freire Gomes foi bem claro em não participar, não aprovar qualquer decisão ilegal por parte da Presidência da República naquele momento. É fundamental a gente perceber que houve das Forças Armadas, do Exército, no caso, uma postura constitucional, uma postura legal, que não estimulou e não deixou que acontecesse um trancamento do fluxo normal do processo eleitoral”, disse.

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