GO: pintor é preso e admite estupro de menor que foi “dada” pela mãe

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Foto: reprodução/TV Anhanguera

Por Almeida Cleomar

Goiânia – A Polícia Civil de Goiás (PCGO) prendeu, na terça-feira (19/7), um pintor de paredes de 28 anos suspeito de estuprar uma adolescente, de 13, em Corumbá de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. De acordo com a investigação, o homem admitiu que teve relações sexuais com a vítima, com quem estaria morando há cinco dias após ela ser “dada” a ele pela mãe dela.

A mãe da vítima, segundo informações levantadas pela polícia, teria tentado ter uma relação com o pintor de paredes, que a teria dispensado afirmando ter interesse na filha dela. Por causa dessa situação, conforme apurado, a mulher teria se revoltado e mandado a filha morar com o homem.

O Conselho Tutelar de Corumbá de Goiás, que já acompanha a família da adolescente há alguns anos, informou à Polícia Civil que a garota estava morando com o homem. Após resgatarem a vítima, os policiais foram atrás do pintor, que foi localizado e preso horas depois.

A adolescente foi encaminhada para exames que comprovaram que ela teve conjunção carnal, o que também foi confirmado por ela e pelo homem. Depois, a garota foi devolvida à família.

Segundo a polícia, o homem foi detido em flagrante, recolhido ao presídio e deve responder por estupro de vulnerável. A princípio, de acordo com a investigação, ele disse que não sabia da idade da vítima. Depois teria admitido saber que ela é adolescente e que tinha consciência de que sua atitude era errada e medo de ser preso.

Após a prisão, a corporação constatou que o suspeito já foi indiciado em 2021 por abusar de uma sobrinha de 10 anos, em Anápolis, a 55 km de Goiânia, mas, segundo a polícia, ele disse que fugiu da cidade depois de ser falsamente acusado pela irmã.

O portal não encontrou contato das famílias das vítimas, já que os nomes delas não foram divulgados pela polícia, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A defesa do suspeito também não foi localizada até o momento em que este texto foi publicado. No entanto, o espaço segue aberto para manifestações.

 

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