Governo tem nova ‘cesta básica’ para políticas públicas; veja alimentos

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), participa da cerimônia de lançamento do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) realizada no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, no centro da cidade, em 11 de agosto de 2023. Foto: Estadão

Um decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva amplia a lista de alimentos da cesta básica e servirá de guia para ações, políticas e programas relacionados à produção, abastecimento e consumo de alimentos. O novo texto, no entanto, não determinará a composição da cesta básica para fins tributários, como redução de impostos.

O objetivo do decreto é estimular a inserção nas cestas de alimentos in natura ou minimamente processados para a promoção de uma alimentação mais saudável.

O texto será regulamentado por uma portaria do Ministério do Desenvolvimento Social que trará diversos exemplos de alimentos recomendados para a composição das cestas, dentro de dez grupos alimentares:

  • Feijões (leguminosas);
  • Cereais;
  • Raízes e tubérculos; Legumes e verduras;
  • Frutas;
  • Castanhas e nozes (oleaginosas);
  • Carnes e ovos;
  • Leites e queijos;
  • Açúcares, sal, óleo e gorduras;
  • Café, chá, mate e especiarias.

A ideia do governo, além de orientar a construção de políticas públicas, e que esses grupos alimentares sejam considerados na montagem de cestas, tentando abraçar dietas típicas e regionais.

Na prática, não haverá mudanças econômicas com o novo decreto. A cesta do governo não será considerada para cálculos do salário mínimo e os novos alimentos, a princípio, seguem sendo tributados.

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