Grupo preso na PB por golpes em clientes de bancos também fez vítimas em AL, PE, SE e BA
Os criminosos presos no início da semana são suspeitos de aplicar golpes bancários em correntistas de cinco estados do Nordeste: Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Sergipe e Bahia. As prisões foram realizadas na última segunda-feira (23) e os detalhes da investigação foram divulgados na quinta (25) pela Polícia Civil alagoana.
Três pessoas foram presas em cumprimento de mandados judiciais e outras duas pessoas foram presas em flagrante.
A equipe do Ginpol informou que se trata de uma organização criminosa que atua dentro de agências bancárias aplicando golpes principalmente em idosos e pessoas com menos instrução, que não sabem utilizar os caixas eletrônicos.
Os criminosos se oferecem para ajudar no momento em que as vítimas tentam realizar operações nos terminais de autoatendimento e conseguem distraí-las na hora de puxar o dinheiro da máquina. Depois, informam que o valor não saiu ou que saiu errado.
Os policiais conseguiram identificá-los durante ações em agências de Alagoas. Eles foram rastreados, inclusive com identificação fotográfica, até a cidade paraibana de Guarabira.
Com os mandados de prisão expedidos, as equipes se deslocaram até a Paraíba para efetuar as pisões. Ao chegar em João Pessoa, os policiais flagraram alguns integrantes em ação no bairro do Bessa. Eles foram interceptados e presos.
Ainda segundo as investigações, a quadrilha colava adesivos com números falsos de centrais de atendimento dos bancos e orientava as vítimas a entrar em contato em caso de dificuldade.
Em alguns casos, ele ficavam com os cartões e usavam em maquinetas da própria organização criminosa. Quando atingiam o limite, cortavam e jogavam fora.
No momento da prisão, eles estavam de posse de 46 cartões de crédito de pessoas diferentes. A polícia também apreendeu celulares, tesouras e estilete, cola, adesivos falsos e máquinas de cartão de crédito. As prisões tiveram apoio da Polícia Militar da Paraíba.
A ação da Polícia Civil de Alagoas contou com apoio da Inteligência da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Delegacia de Guarabira-PB, da Delegacia de Defraudações da Paraíba e Polícia do Turista-PB na operação Clone