Hacker disse que Bolsonaro perguntou se era possível invadir urna eletrônica

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Jair Bolsonaro (PL). Foto: Reprodução

O hacker Walter Delgatti Neto, preso na quarta-feira (2) pela Polícia Federal (PF), afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) o questionou se seria possível invadir uma urna eletrônica.

A declaração de Delgatti, investigado por invasão em sistemas do Poder Judiciário, é citada na decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que autorizou a operação de quarta.

Delgatti disse que se encontrou com Bolsonaro no Palácio da Alvorada, em Brasília, e foi perguntado se “munido do código-fonte, conseguiria invadir a urna eletrônica”.

O hacker disse que “isso não foi adiante” porque o acesso dado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ao código-fonte “foi apenas na sede do Tribunal” e ele “não poderia ir até lá”.

De acordo com fontes ouvidas pela reportagem, Bolsonaro ficou sabendo da operação por volta das 7h30 desta quarta-feira. O ex-presidente teria dito a advogados que ficou em silêncio em reunião com hacker e tranquilizou sua defesa afirmando que tem “zero” preocupação com ação.

Sobre o encontro com Bolsonaro, em declaração à imprensa nesta quarta, Zambelli alegou que Walter Delgatti ofereceu ao Partido Liberal (PL) um “serviço de participar de uma espécie de auditoria das urnas eletrônicas durante os primeiros e segundo turnos” e, em seguida, foi conhecer Bolsonaro “porque disse que teria muitas informações sobre tecnologia”.

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