“Herdeiro de Pablo Escobar” pede prisão em casa por ter claustrofobia

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O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou, na quarta-feira (29/12), o pedido de prisão domiciliar do traficante Jesus Einar Lima Lobo Dorado, o Dom Pulo, conhecido como “herdeiro de Pablo Escobar“.

A defesa de Dom Pulo entrou com um habeas corpus no STJ com objetivo de que o traficante fique em prisão domiciliar ou seja internado em clínica médica especializada porque tem obesidade mórbida, hipertensão, diabetes, insuficiência cardíaca e claustrofobia. Os advogados também pediram anulação da ordem de extradição, de forma que Dom Pulo volte para a Bolívia.

Dom Pulo foi extraditado da Bolívia para o Brasil. Ele foi entregue às autoridades brasileiras na cidade de Corumbá, no Mato Grosso do Sul. Atualmente, o traficante está detido no Presídio de Segurança Máxima de Gameleira, em Campo Grande (MS).

O presidente do STJ entendeu que não há flagrante ilegalidade no caso de Dom Pulo que justifique a concessão do habeas corpus em plantão judicial.

“Considerando que o pedido se confunde com o próprio mérito da impetração, deve-se reservar ao órgão competente a análise mais aprofundada da matéria por ocasião do julgamento definitivo”, escreveu.

O boliviano Dom Pulo foi condenado a 14 anos de prisão por tráfico internacional de drogas, pela 1ª Vara Federal do Acre. De acordo com as investigações, ele chefiava o clã do tráfico na fronteira do Brasil e os países vizinhos.

O homem foi chamado de “herdeiro de Pablo Escobar” pelas autoridades bolivianas porque havia forte participação de seu grupo no narcotráfico, rival à altura do cartel liderado por Escobar.

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