Homem é espancado por seguranças em supermercado após ter sido acusado de furtar chocolate

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Homem é espancado por seguranças em supermercado após ter sido acusado de furtar chocolate. Foto: Reprodução

Por Mathias Brotero, Thais Magalhães e Renato Pereira

Um homem de 25 anos foi espancado por seguranças em um supermercado na cidade de Bauru, no interior de São Paulo, após ter sido acusado de furtar um chocolate.

Imagens de câmeras internas do mercado mostram os seguranças dando socos e chutes no homem. O caso aconteceu na noite do dia 7 de junho.

Em seu depoimento à polícia, o cliente relatou que comprou cerveja, vinho, papel toalha e dois chocolates. Junto aos chocolates, ele também colocou no bolso outro bombom, que se esqueceu de pagar.

A partir das imagens do circuito interno, é possível ver que o homem foi abordado por seguranças, após ter passado pelo caixa e pagado pelos produtos. As agressões começaram ainda no setor de hortifrúti do estabelecimento.

De lá, o homem foi levado a uma sala, onde as agressões continuaram. O homem contou que os seguranças o xingaram de termos como “noia” e “cracudo ladrão”.

A Polícia Militar (PM) foi chamada. No boletim de ocorrência, o homem conta que ainda na sala do mercado, os policiais alertaram os seguranças que tinham agido incorretamente.

“Fiquei lá até a chegada do Policial Militar, que alertou os seguranças que não deveriam ter agido daquela forma”. O cliente do supermercado foi levado à delegacia. O episódio foi classificado pela Polícia Civil como injúria.

O advogado da vítima, Ricardo Braviera, disse que a vítima precisou ser encaminhada a uma Unidade de Pronto Atendimento em razão das agressões e que levará o caso ao Ministério Público para a mudança da tipificação do caso para lesão corporal e tortura.

Por meio de nota, o Supermercado Confiança afirmou que os seguranças foram demitidos. A empresa disse ainda que “repudia veementemente qualquer tipo de violência e que considera o ato gravíssimo, inadmissível”.

Já a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que “a vítima foi orientada quanto ao prazo para representação criminal contra os autores”.

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