Investigações de lavagem de dinheiro em igrejas motivam prisão na Paraíba
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Prisão ocorreu na cidade de Barra de Santa Rosa, na Paraíba. (Foto: GOE-PB/Reprodução)
![Operação do MP cumpre dezenas de mandados contra grupo suspeito de lavar dinheiro do tráfico de drogas. — Foto: MPRN/Divulgação](https://i0.wp.com/s2.glbimg.com/QCzxJFXPAso8JnLJ2uCfOIsdSBg=/0x0:1156x867/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/o/W/vp1JvIQo64XSmcDBpcPQ/arma.jpeg?resize=640%2C480&ssl=1)
Na terça-feira (14), a Operação Plata prendeu um homem de 39 anos investigado por integrar o esquema criminoso, na cidade de Barra de Santa Rosa, na Paraíba. De acordo com as investigações, pelo menos outros seis mandados de prisão e outros 43 de busca e apreensão foram cumpridos nos estados do Rio Grande do Norte, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Bahia, Ceará e ainda no Distrito Federal.
As investigações foram iniciadas em 2019, com o objetivo de apurar o tráfico de drogas, além do crime de lavagem de dinheiro. O esquema é liderado pelo chefe de uma das maiores facções do Brasil. O esquema de lavagem de dinheiro, de acordo com as investigações do MPRN, já perdura por mais de duas décadas.
![MP cumpre mandado em igreja, durante a Operação Plata — Foto: MPRN/Divulgação](https://i0.wp.com/s2.glbimg.com/ACvEw45feTIUptm9dRLY8Z-smqQ=/0x0:1024x867/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/z/n/bDBljAThiBEA8wedGb2Q/operacao-plata-3-1024x867.jpg?resize=640%2C541&ssl=1)
As investigações do MPRN apontam que os investigados ocultaram e dissimularam a origem criminosa de seus recursos provenientes do tráfico de drogas por meio do uso de “laranjas” recrutados de várias regiões do país. O dinheiro era lavado com a compra de bens e animais em nome desses laranjas, a maioria familiares. A suspeita é que o esquema tenha movimentado pelo menos a quantia de R$ 23 milhões.
Os mandados de prisão e de busca e apreensão estão sendo cumpridos nas cidades potiguares de Natal, Jardim de Piranhas, Parnamirim, Caicó, Assu e Messias Targino. Houve ainda cumprimento de mandados nas cidades paulistas de São Paulo, Araçatuba, Itu, Sorocaba, Tremembé, Votorantim e Araçoiaba da Serra; em Brasília/DF, Fortaleza/CE, Balneário Camboriú/SC, Picuí/PB, Espinosa/MG e em Serra do Ramalho e Urandi, ambas na Bahia.
A Justiça determinou o bloqueio e indisponibilidade de bens até o limite de R$ 23.417.243,37 relacionados a 28 contas bancárias dos suspeitos. Além do bloqueio de bens e imóveis, a indisponibilidade de veículos e a proibição da venda de rebanhos bovinos.
Os presos na operação Plata foram encaminhados ao sistema carcerário do Rio Grande do Norte e estão à disposição da Justiça.
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